Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência. - Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; eu os dividirei em Jacó e os espalharei em Israel. Gênesis 49: 5, 7

E de Levi disse: ... guardaram a tua palavra e observaram o teu concerto. (...) Abençoa o seu poder, ó SENHOR, e a obra das suas mãos te agrade. Deuteronômio 33: 8, 9, 11

Levi: maldição e bênção Quando Jacó falou a seus filhos em seu leito de morte, ele não pôde pronunciar nenhuma palavra de bênção sobre Levi e Simeão. Pelo contrário! Por terem vingado tão violentamente sua irmã em Siquém, ele amaldiçoou a ira deles (não os indivíduos!) e profetizou que eles seriam dispersos como uma tribo em Israel (cf. Gênesis 34: 25 - 31).

Séculos mais tarde, as palavras de Moisés em seu discurso de despedida sobre Levi soam completamente diferentes: ele foi capaz de pronunciar uma bênção sobre Levi. Por quê? Como se deu essa mudança?

Depois que o povo de Israel pecou com o bezerro de ouro no Monte Sinai, a tribo de Levi respondeu ao chamado de Moisés: "Quem é do SENHOR, venha a mim!" e executou o julgamento de Deus em seu nome. Eles obedeceram a Deus e defenderam seus direitos - esse foi o ponto de virada na história dessa tribo. Deus pôde colocar Sua bênção nessa atitude de coração e escolheu a tribo de Levi para servi-Lo (cf. Êxodo 32: 26 - 29; Números 3).

O que aprendemos com isso? Se vivermos de acordo com a carne e fizermos suas obras, Deus deve nos julgar e nós devemos arcar com as consequências (Romanos 8: 13; Gálatas 5: 19). Por isso, "andemos também no Espírito", que produz o temor de Deus em nós e nos alinha com a palavra e a vontade de Deus. Dessa forma, Deus pode nos abençoar e também nos tornar uma bênção para os outros (Gálatas 5: 25; cf. Gênesis 12: 2).

Leitura diária da Bíblia: Números 31: 1 - 24; Mateus 16: 13 - 20