quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo... Marcos 9: 17

Obviamente, o pai preocupado em nossa passagem bíblica não quer ir até os discípulos, mas até o próprio Senhor Jesus. Mas Jesus está ausente e o homem tem de se contentar com os discípulos, que, afinal, receberam autoridade sobre os espíritos imundos (capítulo 6: 7).

Mas, nesse caso difícil, eles falham - com consequências desastrosas: O pai fica profundamente desapontado, possivelmente até amargurado. Os inimigos de Jesus aproveitam a oportunidade e brigam com seus seguidores. A situação parece sombria. Talvez o pai tenha até perdido parte de sua confiança inicial no próprio Senhor. Ele diz a Jesus: "Se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos!" (v. 22). - Danos em toda a cadeia para todos os envolvidos e desonra para o nome do Senhor!


É verdade que o Senhor Jesus havia dado aos apóstolos a autoridade para expulsar espíritos imundos. Mas eles só poderiam exercer essa autoridade se percebessem que eram completamente dependentes Dele. Em outras palavras, isso não era possível sem oração! E também não poderia ser feito de forma casual. Isso exigia concentração no Senhor e no ministério que lhes fora confiado por Ele. Qualquer distração por interesses pessoais ou coisas terrenas era um obstáculo. O Senhor Jesus menciona esses dois pontos na conversa que se seguiu.


Nós hoje não temos autoridade para expulsar demônios. Mas a "oração e o jejum" ainda são possíveis hoje. A oração e o jejum são até mesmo indispensáveis se quisermos servir ao Senhor com os dons que Ele nos confiou, para que não haja nenhum dano ao Senhor e à Sua obra.


"Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum." Marcos 9: 29


Leitura diária da Bíblia: Números 26: 1 - 34; Mateus 14: 22 - 36

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