domingo, 15 de setembro de 2019

Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha querida entre as donzelas. Cantares 2: 2


O Cântico dos Cânticos exemplifica o relacionamento íntimo de Deus com seu povo terreno Israel, especialmente Jerusalém. Olhando a história desse povo no passado e seu comportamento em relação a Deus, poderíamos pensar que um relacionamento tão íntimo como retratado neste livro pela imagem do Noivo e da Noiva nunca se concretizaria.

Até Ezequiel compara o povo em sua totalidade com "sarças e espinhos" (capítulo 2. 6), e Miquéias diz: "O melhor deles é como um espinheiro; o mais reto é pior do que uma sebe de espinhos" (capítulo 7: 4). Mas quão grande é a graça, que Deus diz através de Oséias: "Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei!" (Capítulo 14: 5).

Mas em todos os tempos entre esses "espinhos" havia também "lírios", isto é, israelitas crentes que, apesar da infidelidade do povo, viveram uma vida que agradou a Deus.

Este também foi o caso durante os dias de nosso Senhor na Terra. Embora cercados por adversários como espinhos (e finalmente até coroado de espinhos - sinal da terra amaldiçoada), houve quem o amou, o seguiu e, como lírios, alegraram seu coração. Pense na casa em Betânia com Maria, Marta e Lázaro. Com que prazer o Senhor voltava para lá!

Na grande tribulação, após o fim do tempo da graça, Deus manterá no meio dos "espinhos" (os judeus incrédulos) um remanescente que permanecerá fiel a Ele. Estes são os "lírios" dos quais nosso verso fala.

Até os crentes, hoje, vivem em certo sentido entre "espinhos". O Senhor poderia nos comparar todos com lírios que agradam a seu coração?

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