terça-feira, 4 de agosto de 2020

Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo. João 7: 17

Quando o Senhor Jesus andou e pregou na terra, recebeu muitas críticas e rejeição. Repetidas vezes, as pessoas questionavam a verdade de suas palavras. Uma vez ele disse aos seus oponentes: "Procurais matar-me a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido" (cap. 8: 40).

Como seus ouvintes podiam agora saber se as palavras de Jesus eram realmente as palavras de Deus? O verso de hoje nos dá uma resposta. O público tinha que estar disposto a fazer a vontade de Deus. Portanto, não era uma questão de inteligência ou educação teológica, mas uma questão de coração: se queria ser obediente a Deus ou não?


Hoje, cerca de 2000 anos depois, não ouvimos mais o ensino “de Deus” diretamente da boca de Jesus. Mas temos a Bíblia, a Palavra inspirada de Deus, e encontramos nela os ensinamentos de Deus. A questão é como lemos a Bíblia. Não é um erro se a lermos por curiosidade para conhecê-la. Mas enquanto não estivermos prontos para deixar que as palavras da Bíblia cheguem até nós, não iremos nos beneficiar delas. Somente quando estivermos prontos para fazer o que a Bíblia nos diz e o que ela nos pede, é que seremos completamente convencidos de que a Bíblia é a Palavra de Deus e a verdade.


Esse princípio também se aplica ao crescimento espiritual dos filhos de Deus: quanto mais eu estiver disposto a obedecer a Deus, melhor entenderei o ensino das Escrituras. Enquanto eu ler a Palavra de Deus de maneira tendenciosa ou condicional, mesmo que apenas em alguns lugares, não avançarei internamente. É exatamente isso que distingue a Bíblia de todos os outros livros: exige respeito e submissão, porque é o próprio Deus quem fala conosco.

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