Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego. Porém tu és Santo, o que habitas entre os louvores de Israel. Salmo 22: 3, 4

Essas palavras proféticas são únicas! Nisto vemos como o Senhor Jesus justificou a Deus chamando-O de santo - precisamente onde Deus se afastou Dele no juízo. Um pensamento comovente! 

Os pais clamaram a Deus em sua angústia e foram salvos - sim, os pais! Mas Ele não podia se comparar com eles agora: “Mas eu sou verme, e não homem.” Que profundidade!

Como é que Ele clamou tão intensamente e não recebeu resposta e não encontrou sossego? Por que Deus não respondeu ao seu apelo: “Não te alongues de mim”, até mesmo “não há quem ajude”? Todos os crentes sabem: foi por causa dos nossos pecados (v 12).

Suportou o juízo de Deus sobre o pecado. - Que hora terrível e, no entanto, tão sublime, única na história de toda a criação: só Ele era o santo e justo - e, no entanto, abandonado por Deus!

Ele fez expiação diante de Deus cumprindo perfeitamente as justas reivindicações de Deus. Ele foi nosso substituto quando suportou a punição por nós. E em tudo isso Ele justificou a Deus dizendo: “Porém tu és Santo ...” - mesmo quando Ele mesmo foi julgado!

Como Ele foi caro e precioso para Deus naquele instante, embora Deus tenha derramado toda a Sua ira sobre Ele porque nossos pecados estavam sobre Ele! E quão gloriosa foi sua obra para Deus - aquela obra na qual a santidade e o amor de Deus foram totalmente revelados e o próprio Deus foi tão honrado!

Leitura diária da Bíblia Deuteronômio 6: 1-15 - Mateus 22: 23-3