O capítulo 9 então mostra que Israel falhou no passado - o capítulo 10 mostra que também falhou no tempo dos apóstolos. Isso leva a duas perguntas no capítulo 11: É, portanto, necessário presumir que Deus rejeitou completamente seu povo, que as promessas que lhe foram feitas são inválidas? E se Israel tropeçou repetidas vezes, foi posto de lado para sempre?
Não, Deus não rejeitou seu povo, mesmo se - visto como um todo - eles fossem rejeitados por um tempo: Paulo era um judeu e foi salvo; e no tempo dos apóstolos havia muitos judeus que se converteram à fé cristã.
Além disso, mesmo nos dias sombrios do profeta Elias, sempre houve um remanescente que foi fiel a Deus. Sim, uma marca registrada de Israel é que sempre teve e terá um remanescente crente. Portanto, sua rejeição é apenas "em parte", é apenas parcial (v. 4, 5, 15, 25).
Mas a desconsideração de Israel é apenas temporária. Quando Israel foi rejeitado, por meio de sua infidelidade os gentios vieram a desfrutar da graça e bênção, foi "a reconciliação do mundo". Mas Deus vai se reconectar com Israel, vai lidar com ele novamente - a aceitação de Israel será, portanto, como "vida dentre os mortos" (v. 15, 23).
Deus não rejeitou Israel, apenas o rejeitou parcialmente - e não para sempre, mas apenas temporariamente. Em sua soberania e graça, mesmo agora, no tempo da graça, Deus tem um caminho com Israel. Quão apropriada é a exclamação: “Ó profundidade das riquezas,... Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!" (v. 33).
Leitura diária da Bíblia Deuteronômio 4: 29-49 - Mateus 21: 33-46
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