sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus. 2 Timóteo 1: 1

Com essa informação do remetente, tudo é dito por Paulo: solicitante, conteúdo e objetivo de seu ministério.

Ele não precisa se legitimar perante Timóteo ou insistir em sua autoridade. Mas quando os crentes que estão na Ásia Menor se afastam dele, o deixam e não perguntam mais por ele - então o apóstolo sabe quem o colocou no serviço e a quem ele serviu. E isso o deixa calmo.

Paulo não escolheu seu próprio ministério. Tampouco é “apóstolo dos homens ou por homens”, ou seja, ordenado ou contratado por eles. Não, o próprio Deus o designou “por ministro e testemunha”, chamou-o “por sua graça” (Gálatas 1: 1, 15; Atos 26: 16). E este Deus “que fez o mundo e tudo que nele há” e que “anuncia agora a todos os homens, em todo lugar”, é o ponto crucial de seu ministério, e o Deus vivo e o Cristo ressuscitado são o conteúdo de seus sermões (Atos 17: 24, 30).

Esse Deus também dá a Paulo certeza e força. Paulo o serve com devoção, confia-lhe os resultados do seu ministério, ainda que o testemunho cristão obviamente já esteja sofrendo. Pois ele sabe em quem creu e que esse Deus guardará o que Paulo lhe confiou (v. 12).

Sem dúvida, a comissão e o ministério de Paulo são únicos. Mas a consciência de que o mesmo Deus colocou você e eu em serviço e tarefas, não nos dará coragem e segurança - e às vezes peso moral - e nos acalmará em situações difíceis? Porque ele, em quem cremos e que nos deu dons e tarefas, é tão poderoso hoje como era então!


Leitura diária da Bíblia: 2 Reis 9: 17 - 29; João 20: 1 - 10

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