Como servo fiel e perfeito de Deus, o Senhor Jesus agiu em nome do Pai. Ele percorreu o caminho que o Pai havia traçado para Ele. E Ele não queria que seus discípulos ficassem no escuro quanto ao que estava à sua frente.
Portanto, Ele resumiu brevemente o que estava reservado para Ele: o trabalho de expiação, que estava ligado a um sofrimento tão severo para Ele. Ele executou esta obra, antes de tudo, para a glória de Deus. Mas Ele também o fez por seus discípulos e, portanto, por nós.
Como deve ter sido doloroso para Ele que os discípulos, exceto Pedro, não tenham respondido. E como Pedro reagiu? "Pedro o tomou à parte", diz, "e começou a repreendê-lo" (v. 32).
Pedro, o que você pretende! Você não é o Senhor, e Jesus não é teu discípulo! Não cabe a você censurar o Senhor; o primeiro dever de um discípulo é ouvir atentamente o que o Mestre tem a dizer.
Diante do Senhor estava a pesada obra na cruz. O sofrimento veio sobre Ele, cuja profundidade dificilmente podemos imaginar. Mesmo seus amados discípulos eram incapazes de entender seu coração e simpatizar com sua angústia. O autor do Salmo fala profeticamente disso quando lamenta: "Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei" (Salmo 69: 20).
Quantos profundos sofrimentos Cristo suportou por amor a nós! Isso nos deixa indiferentes? - Eternamente, graças a Ele!
Leitura diária da Bíblia: Êxodo 16: 13 - 30; Lucas 7: 18 - 23
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