O efeito disso, que a alma sente profundamente o amor de Cristo, foi visto no apóstolo João durante os últimos acontecimentos da vida do Senhor Jesus na Terra. Em contraste, vemos em Pedro as conseqüências infelizes de confiar em seu próprio amor pelo Senhor. Ambos os discípulos amavam o Senhor sinceramente e devotamente - mais do que muitos outros. Isto os levou a deixar tudo e segui-lo. Mas um confiou em seu amor pelo Senhor, enquanto o outro descansou no amor do Senhor por ele. Esta é a diferença marcante entre Pedro e João naquelas horas.
Quando Pedro soube que sem a lavagem de seus pés ele não tem parte com Cristo, exclamou imediatamente em amor ardente: "Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça"! Um pouco mais tarde, no amor genuíno pelo Senhor, ele pode dizer: "Senhor, estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão como para a morte" (João 13: 9; Lucas 22: 33). E finalmente, em fervoroso amor ao Senhor, Pedro desembainha a espada para defender seu Mestre. Em suas palavras e atos é expresso: "Eu sou o homem que ama o Senhor".
Em contraste, o apóstolo João em seu Evangelho se intitula "o discípulo a quem Jesus amava" cinco vezes. Foi neste amor maravilhoso do Senhor, em Sua proximidade e comunhão, que João se regozijou, e neste amor sem limites ele descansou (João 13: 23; 19: 26: 20: 2: 21: 7, 20).
Leitura diária da Bíblia: Êxodo 4: 18 - 31; Lucas 1: 67 - 80
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