Uma pergunta justa! Vinte pães de cevada, certamente não muito grandes e nutritivos, talvez comparáveis hoje em dia ao pão sírio. E isso por cem bocas certamente famintas, pois há "fome na terra" (v. 38). Impossível! Tal é a opinião do servo.
Mas a questão não é o que está disponível (vinte pães), nem o que é necessário (para cem pessoas) - o que importa é se há uma palavra, uma instrução ou uma promessa de Deus. E isto é assim, como afirma Eliseu:
"porque assim diz o SENHOR: Comerão, e sobejará". E assim acontece: "Então, lhos pôs diante; comeram, e ainda sobrou, conforme a palavra do SENHOR" (v. 43, 44).
Alguns séculos mais tarde, os discípulos do Senhor fazem o mesmo cálculo. Eles descobrem que têm apenas "cinco pães e dois peixes". E mesmo que comprassem pães por duzentos denários, não seria suficiente que cada um dos cinco mil homens recebesse um pouco. O julgamento deles é: "Impossível!" e eles concluem: "mas que é isso para tantos?" Eles também calculam - mas não calculam com Deus (João 6: 1 - 13).
Mas será que somos mais cheios de fé? Será que a onipotência de Deus não nos envergonhou muitas vezes em nossa incapacidade? Experimentando que o pouco que estava disponível se tornou suficiente para todos - e que até sobrou?
Aprendamos com Davi, que concluiu de suas experiências com seu Deus: "Nada me faltará", e "o meu cálice transborda"! (Salmo 23: 1, 5).
Leitura diária da Bíblia: Êxodo 16: 31 - 17: 7; Lucas 7: 24 - 35
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