Certa vez, quando o Senhor Jesus estava caminhando aqui na Terra, um doutor da lei se aproximou Dele e se ofereceu para segui-Lo. Ele provavelmente esperava conseguir um bom lugar com o Messias ou no futuro reino. Mas o Senhor, que a essa altura já havia sido rejeitado por Seu próprio povo, não pôde oferecer a esse homem um lugar aqui na Terra, mas lhe disse: "As raposas têm covis e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça" (Mateus 8: 20).
É muito grave que o Rei de Israel, apesar de todo o Seu amor por Seu povo terreno, não tenha encontrado lugar aqui, nem mesmo "um ninho"! Para Suas criaturas, Ele, o Criador e Mantenedor de todas as coisas, havia cuidado fielmente. Mas quando Ele mesmo estava na Terra, em graça e humilhação inconcebíveis, era mais pobre nesse aspecto do que uma ave, pois não tinha um lugar de descanso onde pudesse reclinar a cabeça.
Aqui agora, em nosso versículo do dia, o Senhor chegou ao fim de Sua jornada na Terra. Ele está pendurado na cruz do Gólgota, elevado entre o céu e a terra. Tudo está consumado, como o próprio Filho de Deus confirma. E então acontece o incompreensível: "Ele inclinou a cabeça" ou: "Ele deitou a cabeça e entregou o Espírito". (É a mesma palavra de Mateus 8: 20) - O Senhor Jesus não inclinou a cabeça por fraqueza, mas consciente e ativamente a inclinou e "entregou o Espírito". Adorável Senhor!
Com essas palavras pungentes, João descreve a morte de nosso Senhor e Salvador. Ele, que era rico, tornou-se pobre por nossa causa, para que pudéssemos nos tornar ricos por meio de sua pobreza. Que amor incompreensível! (2 Coríntios 8:9).
Leitura diária da Bíblia: 1 Crônicas 21: 14 - 30; 1 Timóteo 1: 8 - 11
Nenhum comentário:
Postar um comentário