O apóstolo Paulo era prisioneiro em Roma. O julgamento era iminente e poderia significar sua sentença de morte. O apóstolo sabia disso, mas seus pensamentos não giravam em torno disso, mas em torno do Evangelho. Ele percebeu que havia motivos desonestos entre alguns que pregavam a Cristo; eles queriam "competir" com ele. Mas, desde que a mensagem em si não fosse adulterada, ele poderia se alegrar com ela desinteressadamente. Para ele, não importava se ele mesmo era o mensageiro ou não, "contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira" (v. 18).
Mais do que isso, importava para o apóstolo, que Cristo fosse engrandecido e glorificado nele e por meio dele, não importando o resultado do julgamento, se ele continuaria vivo ou morreria. O apóstolo tinha a firme expectativa de que Cristo seria exaltado nele, como até então, e agora também. A única questão era como isso aconteceria. Quão forte essa atitude o tornou diante da incerteza das circunstâncias externas! Se ele permanecesse vivo, Cristo seria elevado por meio de seu serviço contínuo; se morresse, seria por meio de sua morte como mártir.
Quanto podemos aprender com a atitude do apóstolo Paulo, com sua fidelidade e devoção, para nossa vida de fé! Quanto mais Cristo significar para nosso coração, quanto mais Ele for o conteúdo e o objetivo de nossa vida, mais poderemos exaltar Cristo para que as pessoas ao nosso redor possam vê-Lo mais claramente. Assim, nos assemelhamos a uma luneta que faz com que uma pessoa distante e, portanto, pequena, pareça grande para o observador.
Leitura diária da Bíblia: 1 Crônicas 13: 1 - 14; Salmo 86: 8 - 17
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