A assembleia de Filipos havia enviado a Paulo um auxílio financeiro quando ele estava na prisão em Roma. O apóstolo ficou muito feliz com isso, mas não estava muito preocupado com o dom material. Ele estava mais satisfeito com o fato de eles terem expressado seu amor por ele. Anos antes, quando ele estava viajando pelo Evangelho, eles haviam lhe enviado ajuda várias vezes. Isso exigia longas e, às vezes, perigosas viagens dos irmãos fiéis daquela época. Na carta que Paulo escreve agora aos crentes de Filipos, ele menciona todos esses dons em louvor. Ele não se esqueceu desse ministério de amor (vs. 10-16). Em outro lugar, Paulo reconhece que os filipenses e as outras congregações da Macedônia se mostraram muito generosos quando os crentes na Judeia estavam sofrendo perseguição e empobrecimento (2 Coríntios 8:1-4).
Paulo tem uma razão para escrever tão extensivamente aos filipenses sobre doações. Mas não é para incentivá-los a enviar mais dinheiro. Não, quando Paulo fala sobre dinheiro, ele nunca pede. Nesse aspecto, ele também é um bom exemplo para todo servo do Senhor. Em vez de pensar em si mesmo, Paulo estava pensando aqui no fruto para Deus que a oferta deles produziria. Isso, além disso, teria grandes efeitos para eles mesmos - para "a vossa conta". Pois, dessa forma, eles estavam acumulando tesouros no céu: um saldo de crédito que crescia com cada oferta (cf. Mateus 6:20; 1 Timóteo 6:18, 19).
Essa é uma referência à "contabilidade" de Deus. Deus vê a quantia e vê a atitude do coração que nos leva a dar. Paulo está pensando aqui no dia do tribunal de Cristo. Lá, tudo o que fizemos na Terra para o Senhor e para os Seus será recompensado. Ele quer nos recompensar, mesmo que tenhamos recebido Dele tudo o que podemos dar!
Leitura diária da Bíblia: 1 Crônicas 14: 1 - 17; Salmo 87: 1 - 7
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