No Monte Sinai, somente Moisés teve permissão para ver a glória de Deus - embora de forma limitada. Seu rosto ficou tão radiante que os israelitas não puderam suportar e pediram que ele se cobrisse. Assim como o povo não podia mais ver a glória de Deus na face de Moisés, hoje eles não podem ver a glória de Deus na face de Cristo. Há uma cobertura em seus corações - até que eles se voltem para o Senhor (cap. 3: 12 - 16; 4: 6).
Mas todos os que creem no Senhor Jesus podem agora contemplar "com o rosto descoberto", sem qualquer limitação, a glória do Senhor.
O brilho do rosto de Moisés lembrava os israelitas das santas exigências de Deus, que eles não podiam cumprir e que, portanto, levavam à condenação. A glória do homem Cristo Jesus à direita de Deus, por outro lado, é a prova de que todos os nossos pecados estão perdoados. Cristo, que tanto nos amou e se entregou por nós na cruz do Gólgota, em breve nos levará para Si mesmo. Mas, mesmo agora, Ele quer direcionar nosso olhar para onde Ele habita como o Homem perfeito e glorificado.
Isso não deve ser um ato único conosco, mas um processo que marca toda a nossa vida de fé. "Da glória" é a glória do Senhor acima, "para a glória" é o resultado em nós. - Essa contemplação da glória do Senhor no céu deve ter dois efeitos:
1. deve nos separar cada vez mais de todas as coisas terrenas e nos unir mais intimamente a Ele na glória.
2. deve nos tornar mais semelhantes a Ele, para que sigamos Seus passos na Terra (cf. Colossenses 3: 1 - 4: 1).
Leitura Bíblica Diária: Rute 1: 1 - 22; Salmo 77: 11 - 20
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