A Páscoa estava chegando. Muitos milhares de peregrinos judeus tinham vindo para participar das celebrações em Jerusalém. Todos os alojamentos estavam reservados até nas cidades vizinhas. Apenas um proprietário não se juntou à agitação; ele não tinha uma placa de "quarto disponível" do lado de fora da porta da frente, embora todos soubessem que ele tinha um confortável cenáculo para oferecer aos seus hóspedes.
Podemos supor que foi o Espírito de Deus que levou o dono da casa a manter esse grande cômodo livre e prepará-lo perfeitamente para a festa que se aproximava. Assim, tudo estava preparado para a recepção.
Podemos imaginar o que se passava na mente desse homem quando os dois discípulos de Jesus pararam à porta? Percebemos como o Senhor faz suas pretensões reais e divinas quando pede aos discípulos que entrem em seu cenáculo. Mas é "o Mestre" quem faz essa pergunta. Talvez possamos concluir que o dono da casa pertence ao amplo círculo de discípulos do Senhor. De qualquer forma, é impressionante a espontaneidade com que ele abre o cenáculo para o Senhor e seus discípulos.
A atitude desse homem nos confronta com a pergunta: será que nós também colocamos nossa casa e nossas posses à disposição do Senhor com tanta disposição? Será que não queremos sempre oferecer a Ele o melhor? Ele olha para o nosso coração e, talvez, chegue em uma hora incomum e pergunte se pode usar isso ou aquilo. Que lindo quando tudo está "pronto" para Ele! O Senhor Jesus quer usá-lo de bom grado e nos abençoa abundantemente por isso.
Leitura diária da Bíblia: 1 Crônicas 3: 1 - 24; Salmo 79: 1 - 7
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