Quando os filhos de Deus olham para suas circunstâncias, veem muitas coisas que poderiam lhes roubar a alegria. E, de fato, muitas vezes acontece de os crentes reclamarem e não se alegrarem. Isso os torna infelizes e, nesse estado, não podem ser testemunhas do Senhor.
Não foi assim com o apóstolo Paulo. Suas circunstâncias eram muito deprimentes quando ele escreveu as palavras acima aos filipenses. Ele estava na prisão e sofrendo privações. Como se isso não bastasse, os obreiros cristãos tentaram "acrescentar aflição às minhas prisões". Ou seja, eles aumentaram seus sofrimentos aproveitando-se de sua ausência e proclamando Cristo de forma desonesta (cf. cap. 1: 17).
O que Paulo fez? Como ele lidou com isso? Ele se tornou amargo? De modo algum ele viu o Senhor por trás dessas circunstâncias angustiantes. No entanto, ele tinha certeza do amor do Senhor e estava convencido de que tudo se resolveria para o bem, para a bênção. Ele descansava no Senhor, estava ocupado com Seu amor e Sua glória. Em breve, ele poderia desfrutá-los com perfeição. Homem feliz! (cf. cap 1: 18 - 21).
Nada terreno, nem riqueza, nem honra, nem uma bela vida familiar, nem saúde, nem trabalho, nem sucesso, pode nos dar alegria duradoura. Por que não? Porque essas circunstâncias - como tudo na Terra - estão sujeitas a mudanças, a transformações. Só somos verdadeiramente felizes quando descansamos em Cristo. Então, sabemos que Ele nos ama com amor perfeito e que tudo, até mesmo as maiores dificuldades, são para o nosso bem - não apenas para este tempo, mas também para a eternidade. Quando essa é a nossa atitude, somos capazes de nos regozijar no Senhor e louvar a Deus em todos os momentos, mesmo em meio ao sofrimento.
Leitura diária da Bíblia: 1 Crônicas 15: 1 - 24; Salmo 88: 1 - 10
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