domingo, 10 de março de 2019

E, o levaram para fora, a fim de o crucificarem. E constrangeram um certo Simão Cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz.   Marcos 15: 20, 21


Simão de Cirene veio do campo. Ele terminou seu trabalho matinal antes do calor do dia. Como estrangeiro, ele não estava entre a multidão que exigia em voz alta a morte de Jesus desde o amanhecer. Agora ele encontrou a caravana do povo, que levava o Senhor ao local da execução. Soldados, líderes religiosos e o povo faziam insultos e zombavam. Muito atrás, algumas mulheres choravam.
 

Mas Simão evidentemente não queria nada além de seguir seu caminho sem interferir neste evento. Mas ele não podia fazer isso: ele foi forçado a carregar a cruz de Jesus. Com que sentimentos ele fez isso, não sabemos. Pode-se imaginar que ele foi tocado por este "espetáculo" singular, e que seu filho Rufo talvez pudesse ser "o escolhido no Senhor" a quem Paulo menciona (Romanos 16: 13).

Há pessoas ao nosso redor que, como Simão, estão absortas em seu trabalho ou em seus negócios e acham que os sofrimentos de Jesus não são da sua conta? Então queremos dizer-lhes isto: não se pode permanecer indiferente ou neutro diante da cruz de Jesus.

A caravana seguiu para o morro do Gólgota. E como naqueles dias, o mundo hoje está suplantando o Senhor Jesus e acreditando no triunfo. Aqueles que se confessam e crêem nEle são desprezados, e o próprio Senhor lhes diz que todos devem "tomar sua cruz e segui-Lo". Mas, na realidade, este é o caminho do triunfo, porque na cruz Ele foi o vencedor, embora parecesse diferente (Marcos 8: 34; Romanos 8: 17; Colossenses 2: 15).

Portanto, vamos nos confessar corajosamente e não nos envergonhar da cruz!

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