Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Hebreus 4: 15

O Filho de Deus se fez homem. Ele viveu como um verdadeiro homem na terra - e continua sendo um verdadeiro homem no céu. Ao mesmo tempo, Ele é "o verdadeiro Deus e a vida eterna" (1 João 5: 20). Como homem, Ele experimentou o que um coração humano experimenta quando está ferido, oprimido ou desanimado. Ele pode “compreender nossos sentimentos por experiência própria e senti-los conosco. Mas há uma diferença crucial: Ele "em tudo foi tentado, mas sem pecado".

O Senhor Jesus foi gerado pelo Espírito Santo. Mesmo antes de nascer, Ele é chamado de "o Santo". Assim como Ele era Santo como Deus, assim era como Homem. O apóstolo João escreve sobre Ele com admiração: “Nele não há pecado.” Essas escrituras excluem qualquer pensamento, desde o início, de que Ele poderia ter pecado ou ser tentado a pecar no seu interior. Não, quando o tentador se aproximou Dele, Ele não encontrou nenhum ponto de conexão Nele. Cristo viveu sem pecado e no poder do Espírito Santo em nossas circunstâncias de provação. Seus sentimentos humanos nunca foram perturbados ou amortecidos pelo pecado. Ele era puro - por isso, como sumo sacerdote, Ele agora pode simpatizar profundamente conosco (Lucas 1: 35; 1 João 3: 5).

Isso é tão maravilhoso Nele! Ele é homem sem pecado, é perfeito. Ele é aquele "que não conheceu pecado". Ele é único! Portanto, Deus pode expressar seu prazer e alegria Nele. E silenciamos e admiramos sua glória moral (2 Coríntios 5: 21).

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória. João 1: 14

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 20: 45 - 21: 32; Salmo 123: 1 - 4

Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Hebreus 4: 15

Que dádiva saber que nosso Senhor se compadece e que nossa vida O comove! Ele está diante de Deus como nosso sumo sacerdote e fala com Ele sobre nossas circunstâncias e tem compaixão por nossas fraquezas.

Vemos fraquezas físicas ou mentais. O Senhor Jesus disse certa vez a seus discípulos sonolentos que a carne era fraca (Mateus 26: 41). Isso não significa a velha natureza pecaminosa em nós, mas a falta de força em nossa atual existência humana na terra: ficamos cansados ​​e com fome, estamos excitados ou deprimidos. Essas imperfeições ou fraquezas não são más em si mesmas. Mas Satanás quer fazer uso delas, ele quer nos tentar; e então pode chegar a pecado. Quem tem fome não peca - desde que não comece a murmurar.

O versículo de hoje da Carta aos Hebreus mostra-nos que não estamos sozinhos com as nossas fraquezas! Nosso sumo sacerdote estava na terra como um verdadeiro homem. Ele sofreu fome e sede; Ele conheceu o cansaço e as dores físicas e mentais. Ele sabe por experiência própria a que resistência e a que tentações os crentes estão expostos no mundo. 

Por isso o Senhor Jesus pode sentir conosco, por experiência própria, quando as fraquezas tornam a vida difícil para nós. Como nosso sumo sacerdote, Ele intervém por nós diante de Deus todos os dias. Por amor a nós e com profunda compaixão, Ele apresenta nossa situação diante de Deus. E porque Ele faz isso incansavelmente, nossas fraquezas não precisam se transformar em pecado! Em vez disso, devemos nos aproximar "com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno" (v. 16). 

(Conclui amanhã)

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 20: 27 - 44; Salmo 122: 1 - 9

A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis. Colossenses 1: 21, 22

Em sua morte expiatória na cruz, o Senhor Jesus lançou o fundamento para a reconciliação de todas as coisas (v. 20). No entanto, esse triunfo perfeito sobre Satanás e o pecado só se tornará visível no futuro.

Agora o apóstolo nos mostra o resultado presente da vitória do Senhor Jesus: a reconciliação dos crentes. É um fato cumprido para todos os que acreditam em Cristo. A Palavra de Deus não nos deixa na ignorância da condição miserável em que estávamos: “alienados” - “inimigos”, caracterizados por “más obras”. Como cada um de nós estava apto e maduro para o Inferno!

Mas todo filho de Deus já pode dizer hoje: não sou mais inimigo de Deus, mas fui reconciliado e posto em harmonia com Ele. O relacionamento que Deus planejou para nós desde o início agora está estabelecido. Seja louvado eternamente por isso! 

Para que pudéssemos ser reconciliados com Deus, Cristo fez expiação na cruz. Ou seja, Ele satisfez os requisitos justos de Deus com relação ao pecado. A expiação aconteceu “por todo o mundo” (1 João 2: 2), mas só beneficia o indivíduo se ele se arrepender diante de Deus e reivindicar a expiação do Senhor Jesus para si na fé. Então ele pode saber: O Senhor Jesus, em meu nome, suportou o castigo por meus pecados; Ele me levou a Deus e me reconciliou com ele.

Quão perfeitos e gloriosos são os resultados da Expiação do Senhor Jesus, que fluem de seu amor e sofrimentos!

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 20: 1 - 26; Salmos 121: 1 - 8

E maravilhou-se Jesus, ouvindo isso, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé. Mateus 8:10

Grande fé

É notável que precisamente os discípulos que mantêm contato íntimo com o Senhor Jesus diariamente sejam às vezes referidos por seu mestre como tendo pouca fé, enquanto estranhos provam sua grande fé no Senhor Jesus.

Duas vezes no Evangelho de Mateus o Senhor Jesus fala com apreço de grande fé, em ambos os casos são gentios (pessoas que não pertenciam ao povo dos judeus) que vêm a Ele implorando em uma emergência.

Primeiro, há o centurião romano, cujo servo está com uma doença terminal. Ele percebe que agora só um pode ajudar: Jesus! A fé especial do oficial romano é demonstrada no fato de que ele não exige a presença do Senhor Jesus, mas confia em sua palavra falada: "dize somente uma palavra, e o meu criado sarará" (v. 8). Em nosso versículo do dia, o Senhor Jesus está encantado e atesta a este homem uma grande fé, como um exemplo para os discípulos que estão ao seu lado - e para nós!

No segundo incidente, uma mulher cananéia vem ao Senhor e ora por sua filha doente. Depois de uma dica do Senhor, ela percebeu que, como gentia, não tinha direito às bênçãos destinadas a Israel. Mesmo assim, ela confia inteiramente na graça e humildemente pede uma bênção do tipo "migalha" para sua filha. O Senhor não deixa sem resposta sua "insistente" confiança em sua onipotência: “Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, como tu desejas” (cap. 15: 28).

Admitir a nossa própria incapacidade e, ao mesmo tempo, confiar incondicionalmente na sua palavra e na sua graça - isso é uma grande fé!

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 19: 1 - 14; Salmo 120: 1 - 7

E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança. Mateus 8: 26

Pequena fé

O conhecido missionário da China Hudson Taylor escreveu certa vez: "Não precisamos de grande fé, precisamos de um grande Deus". O que ele queria dizer é que a fé depende da direção do olhar. Quando a fé verdadeira está em ação, não olhamos para nós mesmos para medir a magnitude de nossa fé, mas olhamos para Deus que pode fazer tudo.

E ainda assim a Bíblia fala de grande e pequena fé! Não se trata da fé da salvação fundamental, mas da fé prática - em outras palavras: sobre a nossa confiança em Deus.

Em várias ocasiões, o Senhor Jesus deve repreender seus discípulos por não confiarem Nele totalmente. Em Sua maneira gentil e perscrutadora, Ele reveste a leve repreensão em uma pergunta:

* "Por que temeis, homens de pequena fé?" (Cap. 8: 26). 

* "Homem de pequena fé, por que duvidaste?" (Cap. 14: 31). 

* "Por que arrazoais entre vós, homens de pequena fé ...? " (Cap. 16: 8). 

Podemos entender bem os discípulos. Foram situações difíceis que os deixaram temerosos e preocupados - por exemplo, uma tempestade com risco de vida enquanto navegavam no mar. São precisamente as tempestades da vida que colocam nossa confiança em Deus à prova. As três perguntas do Senhor mostram que o medo, a dúvida e a reflexão pessoal muitas vezes surgem da fé fraca. Como é encorajador que nosso grande Deus veja e responda a uma pouca fé. Sim, como os discípulos de então, Ele nos ajuda hoje! O pedido deles também deve ser o nosso pedido: "Aumenta a nossa fé!" (Lucas 17: 5). Queremos honrá-lo por meio da confiança.  

(continua amanhã)

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 18: 19 - 32; Salmo 119: 161 - 176

Também desprezaram a terra aprazível; não creram na sua palavra. Salmo 106: 24

Os óculos da descrença

Dez homens saíram com Josué e Calebe para explorar a terra de Canaã. No entanto, eles veem dificuldades significativas que podem impedi-los de tomar posse da terra prometida por Deus. Seu relato mostra como eles estão desanimados e incrédulos: O povo da terra é forte; as cidades são fortificadas e muito grandes; os filhos de Enaque, os gigantes, estão lá; não estamos em condições de subir (Números 13).

Esses dez homens não pensam em Deus nem falam Dele. Eles veem tudo através dos "óculos da descrença" e, portanto, sua visão está errada. Antes falaram da terra: "verdadeiramente, mana leite e mel!" (Números 13: 27). E uvas, romãs e figos não são uma prova tangível da bênção que Deus deseja conceder?

Deus quer dar a terra ao seu povo. Ele prometeu isso. E ele não é mais forte que os gigantes? Algum obstáculo é grande demais para ele? Não! Deus chega ao objetivo que estabeleceu para si mesmo. Vamos ler as palavras gloriosas:

“Desta sorte, deu o SENHOR a Israel toda a terra ... e a possuíram e habitaram nela. E o SENHOR lhes deu repouso em redor, conforme tudo quanto jurara a seus pais; e nenhum de todos os seus inimigos ficou em pé diante deles; todos os seus inimigos o SENHOR deu na sua mão. Palavra alguma falhou de todas as boas palavras que o SENHOR falara à casa de Israel; tudo se cumpriu.” (Josué 21: 43-45).

Mas todos aqueles que “não quiseram subir”, mas foram “rebeldes” e “desprezaram a terra aprazível”, tiveram que morrer no deserto. Portanto, não duvidemos da promessa de Deus, mas antes, fortaleçamos nossa fé dando glória a Deus (Deuteronômio 1: 26; Salmo 106: 24)!

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 18: 1-18 - Salmo 119: 145-160

A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos ... Romanos 1: 7

Como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver! 1 Pedro 1: 15

Colocar em circulação

Diz-se que o general e estadista britânico Oliver Cromwell certa vez ficou sem prata para cunhar moedas. Disseram-lhe que havia várias imagens de santos fundidos em prata em uma catedral. “Bem”, respondeu supostamente Cromwell, “então derreteremos os santos e os colocaremos em circulação.” A palavra de Cromwell nos faz pensar no que é o verdadeiro cristianismo. Santos -- estes de acordo com a Bíblia, são todos os que colocaram sua confiança no Senhor Jesus e em sua obra de redenção. Eles são santos pelo chamado de Deus.

A palavra "santo" significa que eles são separados para Deus e estejam aí para ele.

Isso não significa, é claro, que os crentes, como se fundidos em metal, só pudessem ser vistos imóveis nas igrejas como santos. Muito pelo contrário. Eles também devem provar que são santificados em sua vida diária, e "sejam santos em toda a maneira de viver"!

Muitas vezes, as moedas de prata trazem a imagem do chefe de estado. Como santos de Deus, devemos sempre mostrar a quem pertencemos e de quem trazemos a imagem. Santos, tanto no domingo quanto nos dias da semana, santos na escola e na universidade, na loja e na oficina, na cozinha e no leito do doente.

Desta forma "colocado em circulação" entre as pessoas, podemos apontar a quem pertencemos.

Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus. Mateus 5: 16

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 17: 1 - 24; Salmos 119: 129 - 144

E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. Colossenses 3: 17

Filhos de Deus entre si

Nossos vários serviços, palavra ou ação, devem ser todos feitos “em nome do Senhor Jesus”. Tudo deve ser capaz de levar a assinatura do Senhor Jesus. Seria difícil ser mesquinho diante de um cristão em nome do Senhor Jesus. Seria difícil caluniar um irmão ou irmã em nome do Senhor Jesus. Seria impossível fugir das dificuldades e necessidades dos outros em nome do Senhor Jesus. Estamos fazendo o que o Senhor deseja que façamos? Todas as nossas palavras e ações levam sua assinatura?

No contexto direto, diz que devemos dar graças a Deus. Isso também não significa que devemos ser gratos por todos os nossos irmãos e irmãs em Cristo? Isso não significa que todos os nossos relacionamentos dentro da família de Deus sejam sempre agradáveis, porque não é fácil conviver com todos os irmãos e irmãs. No céu não haverá mais essa dificuldade, mas aqui na terra muitas vezes é diferente.

Mas sabemos que mesmo os crentes, com quem temos dificuldade - talvez isso também seja devido a mim? - formam uma parte necessária do corpo de Cristo. Portanto, devemos ser gratos um pelo outro em qualquer caso.

Se Cristo é supremo para nós em nossa vida, então responderemos ao seu desejo por paz e unidade prática. Ele nos ajudará a desenvolver compaixão sincera, bondade, humildade, gentileza, longanimidade e disposição para perdoar. E, além disso, quer ajudar-nos a atrair o amor - um amor que ama o outro apesar das suas faltas e que é o vínculo da perfeição (v. 12, 14).

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 16: 35 - 63; Salmos 119: 113 - 128

Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor. 1 Coríntios 4: 4

A consciência

“Você deve agir conforme sua consciência”, é um ditado comum. No entanto, muitas vezes se esquece de algo muito importante. É verdade que a consciência é a voz que nos diz: "Isso está certo, isso está errado", mas ela julga de acordo com princípios ou regras que não estabeleceu e que não pode estabelecer de forma alguma.

Nossa consciência é como uma balança que nos mostra se os produtos que colocamos em um prato estão em equilíbrio com o peso que colocamos no outro prato. No entanto, a própria balança não pode nos dizer se os pesos estão corretos ou não. Isso não é problema dela.

Acontece que a consciência é muito diferente de uma pessoa para outra, dependendo de sua formação, de suas origens ou dos hábitos que as moldaram. A consciência, portanto, deve ser iluminada; e somente a Palavra de Deus pode fazer isso.

Um escritor cristão fala sobre isso de um modo análogo:

A consciência não é uma revelação. É uma faculdade da alma, assim como a visão é uma faculdade dos olhos. Mas a revelação é a luz divina que foi dada ao homem; Deus é luz e Cristo é a luz do mundo. Assim como os olhos não podem distinguir nada sem luz, a consciência também precisa da revelação, da luz, da palavra de Deus para ter um juízo são. A luz é independente do olho. Permite que o olho veja. Mas o olho não julga a luz. A consciência pertence ao homem, mas a revelação vem de Deus.

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 16: 1 - 34; Salmo 119: 97 - 112

Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus. Colossenses 1: 19, 20

Toda a plenitude da divindade habitou no homem Jesus Cristo para, por meio dele, reconciliar todas as coisas consigo mesmo.

Com o início do pecado, todas as coisas ficaram desordenadas, não apenas na terra, mas também no mundo invisível. Satanás permanece nos "lugares celestiais" e quer determinar o curso deste mundo como "príncipe deste mundo" com a ajuda das "hostes espirituais da maldade". No entanto, as Sagradas Escrituras nos dão apenas algumas referências concretas disso (por exemplo, Daniel 10) e qualquer especulação sobre isso seria inútil e perigosa. Reconhecemos, entretanto, que a ordem divina foi perturbada não apenas na terra, mas também no mundo invisível pela rebelião das criaturas.

Mas a desordem resultante não durará para sempre; todas as coisas - não todos os homens individuais! - serão reconciliadas com Deus por meio de Cristo. Para este propósito, o Senhor Jesus veio à terra e foi para a morte. Ele é o reconciliador.

Em sua morte expiatória na cruz, Cristo lançou o fundamento para que a criação desordenada voltasse à harmonia com Deus. Essa "restauração de todas as coisas" ainda está no futuro. Então a "aniquilação do pecado" se tornará visível; o pecado será removido da criação. E todas as estruturas da criação estarão para sempre em completa harmonia com o Criador.

Sim, Cristo fez a paz pelo sangue de sua cruz!

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 14: 12 - 15: 8; Salmo 119: 81 - 96

Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? … Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo! 1 Coríntios 15: 55, 57

Essas palavras soam como um triunfo no final da extensa exposição do apóstolo Paulo sobre a ressurreição - e realmente são! O Senhor Jesus, o vencedor do Gólgota, alcançou este triunfo. Enquanto o mundo em que vivemos é marcado pelo que é passageiro e pela morte, o “salário do pecado”, a fé pode olhar para o futuro com confiança e sem medo!

“O aguilhão da morte é o pecado”, diz o apóstolo (v. 56). Ao fazer isso, ele nos dá a chave para entender a segunda questão. A morte não tem mais aguilhão para aqueles que reivindicam com fé a obra da redenção no Gólgota. Para ele, o pecado é expiado; e a morte, que ainda reina nesta criação, é para ele apenas a porta para "onde é muito melhor", no paraíso de Deus, "com Cristo". 

O grande dia em breve chegará quando o Senhor Jesus virá "com alarido, e com voz de arcanjo" e os mortos serão ressuscitados em Cristo. Então será revelado que a morte não os venceu. O que apareceu deste lado do túmulo irá de fato coroar a vitória do Senhor Jesus. Na questão: "Onde está, ó morte, a tua vitória?", o júbilo dos ressuscitados será expresso. 

A morte não tem resposta para nenhuma dessas perguntas. Ele, que antes era o instrumento de poder do diabo, foi destruído, em favor de todos os que pertencem ao Senhor Jesus (Hebreus 2: 14, 15). 

Sim, graças a Deus por esta vitória!

Ó dia glorioso, ó vitória gloriosa, 

quando Cristo, o herói, deixou a sepultura! 

O inimigo foi vencido, a morte anulada, 

Jesus trouxe agora a vida à luz.

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 14: 1 - 11; Salmo 119: 65 - 80

 

Olhando para Jesus, autor e consumador da fé. Hebreus 12: 2

“Olhando para Jesus” - nada mais. Não para nós mesmos, ao mundo ou a Satanás, não em credo ou educação religiosa, não para obstáculos ou dificuldades, não a entes queridos, à beleza deste mundo ou à nossa propriedade, não para interesses, não à honra ou Poder.

“Olhando para Jesus” - não para os nossos pecados, não para a nossa suposta justiça ou mesmo para uma lei. Nem mesmo para ações ou sucessos, nos dons espirituais, na tristeza ou na vergonha pelos nossos pecados, nem na alegria de nossa posição diante de Deus ou na magnitude de nossa confiança.

“Olhando para Jesus” - não para a profundidade do nosso amor, não para derrotas ou vitórias, não para dúvidas ou receios. E acima de tudo sem olhar para a nossa fé.

O inimigo quer que olhemos para todo o resto - apenas não para o próprio "Jesus". Seu último truque é desviar o olhar de nosso Senhor para a nossa própria fé. Se ela parece fraca para nós, ficamos desanimados - se parece forte, ficamos orgulhosos. Em qualquer caso, porém, estamos enfraquecidos, porque a nossa força não vem da nossa fé, mas de Deus - pela fé. Somente olhando para o Senhor podemos aprender a corrigir todas as outras coisas.

“Olhando para Jesus” - cada momento enquanto vivermos. Não devemos nos deixar distrair: nem por pensamentos sobre o que foi (deve ser deixado para trás), nem sobre o que será (o que não sabemos).

“Olhando para Jesus” - pela primeira vez, se nunca o fizemos ... ou de novo se tínhamos parado. Olhando apenas para Ele!

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 13: 1 - 23; Salmo 119: 49 - 64

Saul o buscava todos os dias, porém Deus não o entregou na sua mão. Vendo, pois, Davi que Saul saíra à busca da sua vida, Davi esteve no deserto de Zife, num bosque. Então, se levantou Jônatas, filho de Saul, e foi para Davi ao bosque, e fortaleceu a sua mão em Deus, e disse-lhe: Não temas, que não te achará a mão de Saul, meu pai; porém tu reinarás sobre Israel... 1 Samuel 23: 14-17

Amizade verdadeira

 

Davi se encontra em uma longa e cansativa fuga do rei Saul. Jônatas, o filho do rei, entretanto, é seu amigo. E nesta situação ele também se revela um amigo e vai ver Davi.

Jônatas não veio dar informações ou conselhos militares a Davi. Ele não muda nada nas circunstâncias opressivas, sim, ele nem pode fazer isso de forma alguma. Mas ele fortalece a mão de Davi em Deus. - E como Jônatas faz isso?

Jônatas volta o olhar de Davi para Deus. E então não há mais razão para ter medo. - Ele está convencido de que Deus protegerá Davi para que Saul não o encontre e o mate. Ele lembrou a Davi como Deus o fortaleceu e protegeu na luta contra o gigante Golias? - Jônatas sabe que Davi um dia se tornará rei. Ele sabe porque Deus prometeu a Davi, e por meio de Samuel o ungiu rei.

Jônatas é um bom modelo para um amigo de verdade aqui: Eu também vejo a necessidade dos amigos e os visito? Ou pelo menos pergunto, se a visita não é uma opção? Às vezes, uma mensagem curta ou um telefonema é muito encorajador. Eu estou, você está pronto para ser esse amigo e lembrar outra pessoa das promessas de Deus em tempos de necessidade? Sim, é um grande consolo saber que “Deus é fiel” e que “não permitirá que sejamos tentados além de nossa capacidade” (1 Coríntios 10: 13).

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 12: 1 - 28; Salmo 119: 33 - 48

E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite. João 13: 30

Uma cena triste, e você pode sentir o significado transferido nela: um homem que sai noite adentro. Alguém que ficou nas proximidades de Jesus por três anos e ouviu suas palavras: "Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas." Alguém que ouviu a admoestação do Senhor: "Andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem!" (João 12: 46, 35).

No entanto, mesmo a advertência pessoal final do Senhor não reteve Judas. Ele permitiu que o diabo entrasse em seu coração e finalmente se permitiu ser completamente dominado por ele. Ele sai, longe do brilho da luz, para entregar Jesus aos inimigos.

O fim dessa estrada é o desespero; ele joga fora sua vida (cf. Mateus 27: 3 - 5).

Entramos em um caminho perigoso se nos afastamos do círculo da luz - talvez longe do lugar onde é proclamada a salvação que veio ao mundo por meio da morte sacrificial e ressurreição de Jesus Cristo. Assim como Judas, esse caminho pode levar a uma noite que não é mais seguida pela madrugada.

Todos são chamados a vir para a luz. O único sem pecado suportou a escuridão absoluta do abandono de Deus e faz seu brado "Está consumado!" ressoar no mundo. O caminho agora está livre, da escuridão da distância de Deus, para a luz e o calor da filiação de Deus. É o caminho do arrependimento - o caminho da reconsideração e da conversão ao crucificado para descarregar sobre ele a sua culpa e confiar nele com fé. Ele, que é ele mesmo a luz, conduz - mesmo que às vezes por vales escuros - em direção à luz da manhã eterna, uma "manhã sem nuvens" (2 Samuel 23: 4).

Leitura diária da Bíblia Ezequiel 11: 1-25 - Salmo 119: 17-32

Portanto, agora somos mensageiros de Cristo, como se Deus os advertisse por nosso intermédio. 2 Coríntios 5: 20

Um embaixador ou enviado representa o chefe de estado de seu próprio país em outro país. Em um sentido mais amplo, outras pessoas encarregadas de uma mensagem também são chamadas assim.

Em nosso versículo bíblico, o próprio Deus é esse chefe de estado e o céu é seu país. Em uma terra estrangeira, no mundo, o evangelho é a mensagem confiada. Então, quem podem ser os mensageiros senão os crentes que levam o nome de Cristo e anunciam seu evangelho aqui?

Quanto mais poderosa a nação que ele representa, mais respeitado é o mensageiro. Por isso a escolha deste diplomata é de grande importância. Ele deve conhecer seu próprio país muito bem: suas leis, sua história, suas fronteiras ...

O país em que o enviado deve "segurar a bandeira de sua pátria" é designado a ele. Lá ele não é julgado apenas por seus discursos, mas também por seu proceder em todas as situações. Espera-se dele não apenas um comportamento adequado, mas também honestidade e força de caráter. Em alguns países, os embaixadores são chamados de "excelência"; isso significa "primoroso" e é isso que devem representar.

“O reino dos céus” também tem seus enviados no reino desta terra. Eles são os portadores da gloriosa mensagem de reconciliação. Eles conhecem os princípios do reino celestial e procuram apresentá-los.

Os cristãos têm a honra de representar seu Senhor como representante ou mensageiro na terra, portanto, sua atenção deve ser dada a transmitir uma imagem apropriada e atraente de seu Senhor aos homens.

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 10: 1 - 22; Salmo 119: 1 - 16

Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscai a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia. Mateus 28: 5, 6

Ele ressuscitou, como disse!

O túmulo vazio de Jesus é um testemunho silencioso, mas poderoso, do fato de que Ele ressuscitou. Se seu corpo pudesse ser encontrado, seus discípulos o teriam buscado e enterrado com grande cuidado, de acordo com o costume judaico. E se seus inimigos tivessem tomado posse de seu corpo, eles o teriam mostrado com uma alegria diabólica. Teria sido uma prova para eles de que seu anúncio, de que Ele ressuscitaria no terceiro dia foi um engano.

Mas nem amigos nem inimigos puderam encontrar o corpo do Senhor, pois Deus havia ressuscitado Seu Filho dos mortos - um sinal de que Ele estava completamente satisfeito com a obra na cruz. O túmulo do Senhor estava vazio na manhã do primeiro dia. Mas não porque os discípulos vieram à noite e roubaram o corpo enquanto os soldados dormiam - um processo completamente impensável! E não porque os sumos sacerdotes e seus emissários ousassem quebrar o selo romano na pedra que fechava a entrada da tumba de pedra. Não, o túmulo estava vazio porque Jesus havia cumprido suas palavras: ele "levantou o templo do seu corpo" em três dias (João 2: 19 - 21).

A ressurreição é atribuída ao Pai e ao Filho, e o Espírito Santo fazia parte dela (Hebreus 13: 20; João 10: 17, 18; Romanos 1: 4). Toda a Trindade participou neste evento único, o milagre supremo de todos os tempos, quando Ele, que morreu por nossos pecados, “ressuscitou para nossa justificação” (Romanos 4: 25).

Leitura diária da Bíblia Ezequiel 9: 1-11: Salmo 118: 15-29

Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse ... Colossenses 1: 19

 Este versículo nos apresenta a tremenda verdade de que toda a plenitude da Divindade (cap. 2: 9), isto é, Deus Pai e Deus Filho e Deus Espírito Santo, habita no Cristo encarnado. Sim, foi o prazer de toda a plenitude habitar Nele, e habitar continuamente (está contido na expressão).

Como uma pessoa na terra, o Senhor Jesus não era, portanto, uma revelação incompleta ou apenas parcial de Deus, mas sim toda a Divindade se revelou Nele a fim de abençoar e redimir.

Tudo o que o Filho de Deus fez e falou como um verdadeiro homem na terra aconteceu no poder do Espírito Santo (Mateus 4:12; 12:28; João 3:34; Romanos 1: 4; Hebreus 9:14).

Mas Ele também veio para revelar o Pai, seu coração e seu propósito. As obras do Pai devem ser tornadas visíveis por meio dEle. Ele queria glorificar o Pai e fazer sua obra. Da sua parte, o Pai também deu testemunho a respeito do filho (João 5: 37; 14: 9, 10; 17: 4, 5; Mateus 3: 17).

Assim reconhecemos, cheios de adoração, que todas as três Pessoas da Divindade encontraram sua revelação perfeita em Cristo como um homem na terra.

Observemos: Cristo, como homem, que é mencionado neste contexto. Em sua humanidade sagrada, ele é ao mesmo tempo o vaso ou a morada da Divindade. No entanto, ao ponderarmos a humilhação do Filho de Deus e de Sua humanidade, não devemos esquecer por um momento a glória de Sua Divindade, da qual Ele nunca ou jamais poderia desistir!

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 8: 1 - 18; Salmo 118: 1 - 14

Porque o SENHOR, teu Deus, te mete numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes e de abismos, que saem dos vales e das montanhas. Deuteronômio 8: 7

Com essas palavras, Moisés descreve a terra prometida ao povo de Israel no final da jornada no deserto. Por ser uma terra rica em água, é muito fértil e atraente. Quando aplicado à nossa vida, corresponde ao campo espiritual no qual nós, como crentes, temos permissão para habitar. A água é uma figura da Palavra de Deus falando aos nossos corações viva e fresca por meio do Espírito Santo.

Podemos comparar os diferentes tipos de água com diferentes aspectos e efeitos da Palavra de Deus:

Ribeiros de água nos mostram a palavra de Deus conforme ela está disponível para nós o tempo todo. Podemos fazer uso dela como um ribeiro tranquilo, mas que flui continuamente.

As fontes indicam a origem e o frescor da água. - A palavra de Deus tem origem no próprio Deus vivo, daí a sua clareza e frescura.

O termo abismos não significa pequenos lagos, mas sim mares profundos e poderosos. - A palavra de Deus nunca é superficial, mas tão profunda que nunca podemos compreendê-la totalmente.

No vale, a Palavra de Deus está lá para nós em seu poder revigorante quando estamos em necessidade ou temos que caminhar pelo “vale da sombra da morte”. Especialmente em tempos de necessidade, Deus não nos dá conforto e força por meio de sua palavra? Quão revigorante é mesmo um único versículo!

Nas montanhas, a água doce da nascente é uma alegria para todos os caminhantes. Mesmo nos “caminhos altos”, nos tempos bons, precisamos da palavra de Deus. Isso nos sustenta na comunhão com Ele e nos dá a força espiritual para novos passos na fé. - Para que possamos aproveitar sua palavra nos dias bons e nos dias maus.

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 7: 1 - 27; Salmo 117: 1 - 2

Gideão, e de Baraque, ... os quais, pela fé, venceram reinos, ... da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. Hebreus 11: 32 - 34

Então, lhe disse Baraque [a Débora]: Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei. Juízes 4: 8

Com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu, o menor na casa de meu pai. Juízes 6: 115

Fé e obediência - que exemplo esses dois homens tímidos nos dão nisso! Vamos imaginar: Deus instrui Baraque a lutar contra Sísera; mas Baraque simplesmente não ousa ir sem Debora para a batalha. Certamente não teríamos nomeado este Baraque para o “Hall da Fama” da fé. No entanto, Deus o fez!

As coisas não parecem muito melhores com Gideão. Ele pensa que sabe exatamente porque é absolutamente inadequado para a tarefa que Deus lhe dá. Para uma campanha, você precisa de dinheiro, armas e um exército de verdade - um homem pobre e medroso como Gideão não pode fazer nada.

Sem dúvida, Deus tem uma tarefa para você também, querido jovem irmão, querida jovem irmã. Você tem medo disso? Talvez você se sinta completamente insignificante e incapaz diante desta designação. Mas não foi diferente com Baraque e Gideão. O Senhor só pode usar em seu serviço pessoas que não confiam em si mesmas para fazê-lo. Quem quiser servi-Lo deve saber que sem Ele nada pode fazer. Quando a autoconfiança ou a confiança em outros meios se induzem, nos tornamos incapazes de lutar as lutas do Senhor. - Aqui está a nossa força: “Eu hei de ser contigo” (Juízes 6: 16).

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 5: 1 - 6: 14; Salmo 116: 10 - 19

À sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades. Clamarei ao Deus Altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa. Salmo 57: 1, 2

Os homens sempre construíram lugares de refúgio para si mesmos. Muitos castelos, fortalezas e bunkers antigos são a prova disso. O refúgio do crente não é um lugar frio com paredes grossas, mas o próprio Senhor: quando nos refugiamos “à sombra de suas asas”, estamos perto dele, seguros em sua presença e protegidos por seu poder.

Todos conhecemos problemas - um deles é mais externo devido às difíceis condições de vida, preocupações financeiras, desemprego ou hostilidade. O outro sofre mais com problemas físicos ou emocionais. Mas seja o que for que nos oprima, todos nós podemos refugiar-nos no Senhor com plena confiança.

Davi, o salmista, deseja ficar neste refúgio “até que passem as calamidades”. Nós também não temos apenas uma “autorização de permanência de curto prazo” junto a Deus, mas podemos ficar sob sua proteção até que o tempo de necessidade termine, na verdade por toda a nossa vida.

Nós O chamamos durante nossas dificuldades. Diariamente podemos apresentar nossa situação a Ele em oração e confiar que Ele nos ouve, que está conosco e nos ajuda. E nós, também, temos a promessa certa de que Ele "por mim tudo executa". O mais tardar quando Ele nos levar para si, tudo o que nos preocupa aqui chegará ao fim.

Nunca precisamos deixar nosso refúgio para encontrar uma solução por nós mesmos. E não precisamos nos encolher com medo, mas podemos desfrutá-Lo: "Jubiloso cantarei refugiado à sombra das tuas asas." Em nenhum lugar estamos tão seguros quanto sob suas asas (Salmo 63: 7).

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 4: 1 - 17; Salmo 116: 1 - 9

Foi, pois, Jesus seis dias antes da Páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera e a quem ressuscitara dos mortos. Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então, Maria, tomando uma libra de ungüento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do ungüento. João 12: 1-3

Vida Cristã - Serviço

Marta serviu, Lázaro sentou-se junto ao Senhor Jesus e Maria O ungiu com o perfumado nardo. Portanto, encontramos aqui serviço, comunhão e adoração. Todas as três atividades têm como objetivo marcar a vida do cristão.

Serviço: Que privilégio, que honra, servi-Lo! O Senhor Jesus diz: “Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará” (João 12: 26).

Cristo não veio "para ser servido, mas para servir" (Mateus 20: 29. Ele é o verdadeiro servo cujo exemplo seguimos. E a grande recompensa é: "O Pai o honrará." Um povo honra, aqueles que o serviram, com monumentos e mantêm seus nomes nos livros de história. Que recompensa passageira! Quão grande e rica em conteúdo é a curta palavra da promessa: "O Pai o honrará."

Os homens lutam por coroas efêmeras com grande dedicação; mas nossas recompensas são celestiais e imortais. Vez após vez, a Palavra de Deus nos incentiva a servir ao Senhor com devoção e nos assegura que nossos esforços “não são vãos no Senhor” (1 Coríntios 15: 58).

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 3: 1 - 27: 10; Salmo 115: 9 - 18

E pão dos céus lhes deste na sua fome e água da rocha lhes produziste na sua sede; e lhes disseste que entrassem para possuírem a terra pela qual alçaste a tua mão, que lha havias de dar. Neemias 9: 15

Os levitas relembram o que Deus fez por seu povo Israel durante a jornada no deserto. Os detalhes que mencionam nos dão dicas úteis para o nosso caminho de fé: 

Pão do céu contra a fome. - O próprio Senhor Jesus, o verdadeiro pão do céu, e a palavra de Deus, que dá testemunho dele, saciam a fome espiritual (João 6: 32-35; Mateus 4: 4). A pergunta é: Ainda temos fome? Quando começamos a nos nutrir conscientemente Dele, o anseio espiritual por Ele e por Sua Palavra aumentará.

Água da rocha contra a sede. - A rocha foi ferida e saiu água. Assim o Senhor Jesus teve que morrer na cruz para que o Espírito Santo pudesse vir à terra. Com a orientação do Espírito, podemos entender e desfrutar a Bíblia. O Senhor prometeu que o Espírito Santo guiará os apóstolos - e nós depois - em toda a verdade e nos ensinará tudo (João 7: 39; 15: 26; 16: 13).

Entrar e tomar posse da terra. - Percebe-se aqui: Nos dois primeiros pontos, Deus satisfaz uma necessidade, uma falta. Mas aqui não tem necessidade, mas sim uma encomenda. O povo deve ser ativo. Assim, nós também temos que agir e tomar posse da "terra" - para nós, essas são as bênçãos espirituais nos lugares celestiais. Como isso acontece? Refletindo sobre o que nos é dado em Cristo, como a carta aos Efésios em particular nos apresenta. À medida que aprendemos, desfrutamos com Ele e vivemos nossas bênçãos e seu valor, elas se tornam nossos bens. - Mas isso não funciona sem diligência e sem batalha espiritual (Efésios 1: 3, 18, 19; 2: 6; 3: 16 - 19; 6: 10 - 20).

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 1: 22 - 2: 10; Salmo 115: 1 - 8

Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. 2 Timóteo 1: 7

Quantas vezes Deus falou assim ou algo semelhante: "Não temas!" E o próprio Senhor Jesus consolou seus discípulos (e assim também a você e a mim): "Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." Porque "na caridade, não há temor; antes, a perfeita caridade lança fora o temor" (Gênesis 15: 1; João 14: 27; 1 João 4: 18).

 

Portanto, não devemos ter medo e certamente não devemos ser covardes, porque isso nos retarda e nos paralisa, nos faz recuar de medo. Não, um espírito de "de fortaleza, e de amor, e de moderação" deve nos mover:

* Fortaleza, portanto firmeza, resistência e energia. Poder de Deus, que prova ser forte especialmente na fraqueza humana (2 Coríntios 12: 9);

* Amor como força motriz, como motivação. Amor que nos constrange (2 Coríntios 5: 14);

* Moderação, ou seja, prudência e autocontrole. Para viver com moderação, precisamos da graça de Deus (Tito 2: 11, 12).

Talvez um de nós esteja assustado, temeroso, paralisado hoje? Então, o versículo da Bíblia o lembra de que Deus não nos deu um espírito de temor. Essa não é a sua vontade para nós. 

 

Talvez alguém hoje também se sinta fraco, sinta seus limites, seu fracasso? Ou ele percebe que reage fria e duramente com seus semelhantes? Ou alguém teme decisões precipitadas e palavras impensadas? - Então o versículo bíblico nos lembra que Deus nos deu um espírito de fortaleza, e de amor, e de moderação. E que Ele nos ajude a viver nessa atitude, nessa mentalidade. Hoje e todos os dias e em todas as situações da nossa vida.

Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 1: 1 - 21; Salmos 113 e 114