Eu temo a Deus. Gênesis 42: 18

Temor a Deus

O temor a Deus marcou a vida de José desde a juventude. Na escravidão no Egito, na casa de Potifar, foi precisamente o seu temor a Deus que o impediu de cometer um pecado grave. José pôde experimentar que “o temor do SENHOR é uma fonte de vida para preservar dos laços da morte”. Nós o ouvimos dizer nesta ocasião: "como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus?" (Provérbios 14: 27; Gênesis 39: 9).

Aqueles que vivem no temor de Deus tornam-se conscientes repetidamente que Deus vê tudo, ouve tudo e sabe tudo. E ele evita fazer qualquer coisa que possa trazer desonra ao santo nome de Deus. José venceu a tentação de pecar porque viveu sua vida em comunhão com Deus.

Mais tarde, quando José assumiu uma posição de alto poder no Egito, encontramos nele o mesmo temor de Deus como no tempo de sua humilhação. O temor de Deus o impediu de se vingar de seus irmãos. Não influenciado pela vingança, ele disse a seus irmãos: "Eu temo a Deus!" Nisso residia a fonte oculta de sua atividade e sua força espiritual.

Como somos gratos por tais exemplos positivos da Palavra de Deus! No entanto, de pessoas ímpias lemos: "Não há temor de Deus diante de seus olhos" (Romanos 3: 18). Quão claramente isso está vindo à luz hoje! Como agradará a Deus se, no entanto, mostrarmos verdadeira reverência e amor por Ele e nos afastarmos das múltiplas formas de mal. Ele estará conosco como esteve com José, e o reconhecerá.

"E o SENHOR estava com ele; e tudo o que ele fazia o SENHOR prosperava." Veja Gênesis 39: 2, 21, 23

Leitura diária da Bíblia: Naum 1: 1 - 15; Provérbios 30: 1 - 10

Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Romanos 8: 18

Neste versículo o apóstolo Paulo contrasta dois reinos. Primeiro o tempo atual. Este é o tempo em que vivemos na terra. Como crentes, sabemos que não há mais condenação para nós. E o Espírito Santo habita em nós - um privilégio inestimável! E, no entanto, ainda estamos sofrendo as consequências da queda do homem. Isso afeta a todos pessoalmente e toda a criação. Nós gememos sob a fraqueza de nosso corpo, esperando a redenção de nosso corpo. 

Em contrapartida há a glória por vir. É revelada à criação, agora ainda sofredora, ”em nós”. Isso acontecerá quando o Senhor Jesus aparecer em glória na terra e nós O acompanharemos em corpos glorificados. Esta glória futura está assegurada a nós. Deus a prometeu para nós. E Aquele que deu seu próprio Filho por nós nos dará tudo com Ele. Quando aparecermos com o Senhor em glória, nada nos faltará. Mas até agora nada pode nos separar do amor de Deus, e o próprio Senhor Jesus intercede por nós (cf. v. 31 - 39).

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (v. 28). Este é outro grande encorajamento quando "as aflições deste tempo presente" nos atingem. Deus é supremo sobre todas as coisas, nada escapa de sua mão. E quando tivermos que passar por momentos difíceis ou quando as pessoas quiserem nos prejudicar, Deus trará o bem disso. José experimentou isso. Ele diz a seus irmãos: 'Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem” (Gênesis 50: 20).

Leitura Diária da Bíblia: Miquéias 7: 1 - 20; Provérbios 29: 20 - 27

E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele. João 3: 26

João Batista é um exemplo de homem de Deus que se esquece de si mesmo porque só uma coisa enche seu coração: a pessoa de seu Senhor que há de vir. Isso é tão sublime que João não se considera digno de desatar as correias de suas sandálias (cap. 1: 27).

Quando os sacerdotes e levitas vêm a João para saber mais sobre ele mesmo, João se torna mais lacônico a cada pergunta. Ele não gosta de falar de si mesmo, quando tem que fazer isso, ele se autodenomina a "voz do que clama no deserto", o que significa: ele não se vê como "o Senhor" (a quem o clamor anunciava), sim, nem mesmo como o interlocutor, mas apenas como sua voz. - João é apenas um instrumento. Não sua pessoa, mas sua mensagem é importante (cap. 1: 19 - 28).

Este testemunho impressionante de humildade é seguido pelo teste para João (cap. 3). O teste na prática de vida segue a confissão. Agora os discípulos de Jesus também batizam; o ministério do "Batista" ganha "concorrência". O povo agora vem primeiro a Jesus, não a João. Agora não se trata mais de palavras de humildade, mas de humildade na prática. Em um ministério respeitado, pode-se dizer palavras humildes. Mas se alguém é realmente humilde é mostrado, por exemplo, quando a sua popularidade declina, quando outros são notados e nós somos esquecidos. - João, você está realmente preocupado com Cristo?

O Batista passa no teste de forma impressionante. Ele diz: "É necessário que ele cresça e que eu diminua". João se regozija porque, em vez de “a voz do que chama”, agora se ouve “a voz do esposo” (cap. 3: 29, 30). O esposo está lá, e isso basta para João. Onde estão nossos corações? Nós também estamos preocupados com Ele?

Leitura diária da Bíblia: Miquéias 6: 1 - 16; Provérbios 29: 10 - 19

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos 16: 15

Em três ocasiões o Senhor Jesus comissionou Seus discípulos a pregar o evangelho a todas as pessoas. O grupo de discípulos variava em tamanho; e as cinco partes da Escritura nas quais encontramos esta ordem diferem em palavras.

"Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." Aqui com Marcos fica claro: As boas novas são destinadas a todas as pessoas. Todos devem ouvi-las, não importa onde estejam e a que classe social pertençam.

“Portanto, ide, ensinai todas as nações” (Mateus 28: 19. Os homens não devem apenas ser salvos, mas também seguir a Jesus. Lucas dá mais detalhes: “Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos; e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. E dessas coisas sois vós testemunhas" (Lucas 24: 46 - 48. O coração da mensagem é o sofrimento, morte e ressurreição do nosso Senhor; O objetivo é o arrependimento e o perdão.

João enfatiza que os discípulos são enviados: "Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós" (João 20: 21) Os discípulos são enviados para levar o perdão ao povo.

“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas” (Atos 1: 8). Por meio do Espírito Santo, o crente tem força para continuar a testemunhar com perseverança.

Os discípulos daquela época não puderam cumprir esta missão até o fim. Mas como tantas vezes nos evangelhos, eles são representativos para o discipulado que veio depois deles. As tarefas e possibilidades especiais de cada um são diferentes, mas ainda hoje todos podem e devem lutar quando se trata do evangelho (Filipenses 1: 27; 4: 3).

Leitura Diária da Bíblia: Miquéias 5: 1 - 15; Provérbios 29: 1 - 9

Da descendência deste, conforme a promessa, trouxe Deus a Israel o Salvador, que é Jesus. Atos 13: 23

Deus trouxe um Salvador

Em seu sermão na sinagoga de Antioquia da Pisídia, o apóstolo Paulo primeiro descreve como Deus tratou com cuidado seu povo Israel no passado. Ele lhes enviou vários guias: Ele lhes deu juízes... Ele lhes deu Saul (a pedido deles)... Ele levantou Davi como rei.

A partir de Davi, Paulo agora traça a conexão com Jesus Cristo, o descendente de Davi. O apóstolo quer apresentar essa pessoa gloriosa aos seus ouvintes, esse é o cerne de sua mensagem. Observe, no entanto, que Paulo não está falando aqui de Deus dando Jesus ao povo de Israel como o Messias prometido, mas como Salvador - é isso que o nome Jesus significa. Assim, Ele foi anunciado antes do nascimento: “lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mateus 1: 21).

Também é notável que Paulo não diz que Deus deu Jesus, mas que Ele o trouxe. Isto é o que distingue este maravilhoso dom de Deus dos juízes e reis que Deus havia dado anteriormente ao Seu povo. O trazer de Deus indica sua atividade pessoal e proximidade.

Encontramos algo semelhante na ordem dada a Abraão antes do sacrifício de Isaque: "Toma agora o teu filho ... e vai-te". Abraão não deveria apenas dar seu filho Isaque, mas deveria levá-lo e caminhar com ele neste difícil caminho até Moriá. "Caminharam ambos juntos" (Gênesis 22: 2, 6, 8). Da mesma forma, Deus Pai acompanhou seu Filho amado no caminho através desta terra até a cruz, onde Jesus morreu como Salvador por nós.

Leitura diária da Bíblia: Miquéias 4: 1 - 13; Provérbios 28: 20 - 28

Muito desejamos também ser-lhe agradáveis. 2 Coríntios 5: 9

Se eu quero agradar uma pessoa, eu tenho que conhecê-la. É o mesmo em nosso relacionamento com o Senhor Jesus. No entanto, não podemos conhecê-lo bem e intimamente se passarmos apenas um pouco de tempo com Ele. Lembremo-nos: Ele morreu por nós, para que tenhamos vida, e para nós, que vivemos, não vivamos mais para nós mesmos, mas para aquele que morreu por nós. Nossas vidas devem ser inteiramente para Ele (cap. 5: 15).

 

O Senhor quer que O sirvamos. Mas ainda mais importante é que estejamos perto Dele. Quando o Senhor escolheu os doze apóstolos, o primeiro propósito mencionado não é de enviá-los a pregar, mas “para que estivessem com ele”. A pregação veio mais tarde (Marcos 3: 14; 6: 7).

Agradamos ao Senhor quando cultivamos e valorizamos a comunhão com Ele, e acima de tudo quando consideramos que "melhor é o seu amor do que o vinho" (Cânticos de Salomão 1: 2). João agradou ao Senhor porque gostava de estar perto dele — e esse discípulo não era um irmão grisalho, mas provavelmente o mais jovem dos apóstolos, talvez com apenas 20 anos. Perto de seu Senhor ele encontrou conforto em um momento difícil. Quando veio o julgamento e todos os discípulos mais velhos fugiram, este jovem de vinte anos ficou com algumas mulheres sob a cruz de Jesus. E ali o Senhor confiou a ele sua mãe como um legado precioso, pois a João, não a Pedro, Ele disse: "Eis aí tua mãe!" (João 13: 23 - 25; 19: 26 - 27).

Tenha o cuidado de estar muito perto do Senhor. Então você viverá verdadeiramente com Ele e para Ele e lhe agradará. Em tempos de provação você será uma testemunha fiel para Ele, e teu serviço encontrará Sua aprovação.

Leitura diária da Bíblia: Miquéias 3: 1 - 12; Provérbios 28: 11 - 19

Todavia, estou de contínuo contigo; tu me seguraste pela mão direita. Guiar-me-ás com o teu conselho e, depois, me receberás em glória. Salmo 73: 23, 24

"Pai, você ainda está aí?"

 

"Papai, você ainda está aí?" — Assim o garotinho pergunta no escuro e tateia ansioso pela mão do pai. Quando sua mãozinha descansa na mão grande e firme de seu pai, ele se sente seguro.

"Pai, você ainda está aí?" — Os adultos também têm essa necessidade de segurança. Albert Hoffmann (1865-1942) foi um missionário na Nova Guiné. Naquela época, as estações missionárias ficavam principalmente na costa marítima, e a viagem de estação a estação nem sempre era sem risco. Certa vez, tornou-se tão tempestuoso que seus companheiros nativos no barco desanimaram.

Um deles estava sentado ao lado de Hoffmann. Quando ele estava particularmente com medo, sua mão se estendia na escuridão para a mão do missionário e ele perguntava: "Pai, você ainda está aí?"

"Pai, você ainda está aí?" - Quando às vezes temos medo porque escureceu ao nosso redor e a tempestade está rugindo ameaçadoramente ao nosso redor, então também podemos estender a mão da fé tateando na escuridão e perguntar: "Pai, você ainda está aí?"

Já sabemos a resposta; mas podemos nos certificar - através de sua palavra e através da oração. E Ele nos dará a certeza: Sim, o Pai ainda está aqui!

"No deserto, onde viste que o SENHOR, teu Deus, nele te levou, como um homem leva seu filho, por todo o caminho que andastes". Deuteronômio 1: 31

Leitura diária da Bíblia: Miquéias 2: 1 - 13; Provérbios 28: 1 - 10

E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na. E outra caiu em boa terra e deu fruto: um, a cem, outro, a sessenta, e outro, a trinta. Mateus 13: 7, 8

O semeador (2)

Agora o Senhor mostra mais dois solos do coração sobre os quais cai a semente da Palavra. Como as pessoas retratadas nele se relacionam com a Palavra de Deus?

No terceiro exemplo, a semente caiu entre os espinhos. Espinhos podem crescer rapidamente; eles crescem e cobrem a semente que brota e roubam a luz e a água, de modo que ela deve sufocar. Os espinhos são uma figura das preocupações deste mundo passageiro e do engano das riquezas que afetam o homem e buscam toda chance, para sufocar a vida espiritual pela raiz (v. 22). - Esses “espinhos” também podem paralisar a vida espiritual dos crentes. Então o crente “dorme”, por assim dizer, e nesse estado não pode dar nenhum fruto para Deus. - Estamos cientes desse perigo?

Somente quando damos espaço à Palavra dentro de nós é que a semente pode crescer em nosso coração e dar frutos. Este é o quarto solo que o Senhor mostra: o solo bom. Tal homem ouve a palavra e a entende (v. 23). Ou seja, o coração aprova a boa palavra de Deus e quer ser transformado por ela. Então o homem pode dar fruto correspondente à semente - dá fruto para aquele que semeou a semente.

Talvez conheçamos bem esta parábola. Mas ainda nos fala aos nossos corações e consciências?

Queremos aceitar a Palavra de Deus em nossos corações sincera e voluntariamente, queremos guardá-la com Sua ajuda - então podemos "dar fruto com perseverança" (Lucas 8: 15).

Leitura diária da Bíblia: Miquéias 1: 1 - 16; Provérbios 27: 19 - 27

E falou-lhes de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear. Mateus 13: 3

 O semeador (1)

Em uma de suas parábolas, o Senhor Jesus Cristo se apresenta como um semeador. A semente que Ele semeou é uma figura da Palavra de Deus (Lucas 8: 11; em Mateus especificamente "a palavra do reino" v. 19). Quando um coração recebe a semente, deixa-a criar raízes e desenvolve uma espiga e deixa-a amadurecer, então vem o fruto.

O Senhor então compara o coração humano a diferentes solos em que cai a semente lançada. Pode ser um caminho, ou uma terra pedregosa, ou um campo espinhoso, ou uma boa terra. Dependendo do solo, há resultados muito diferentes.

No primeiro caso, a semente cai no caminho; mas os pássaros vêm e o devoram. Nesta imagem, o coração é como um caminho trilhado. Permanece completamente indiferente - e não aceita a palavra. Sobre este homem o Senhor diz que ele "ouve e não entende". Ele não se refere ao intelecto, mas ao coração, que não entende porque não quer (v. 15). Como resultado, a semente não pode entrar no coração, e Satanás pode "roubar" a Palavra (v. 4, 19).

No segundo caso, a semente cai em terreno pedregoso. Lá ele não tem muito solo e não pode criar raízes. A semente brota imediatamente, mas o pequeno broto murcha assim que o sol nasce. Nesta figura, o coração está receptivo por um curto período de tempo, mas a consciência não é alcançada. As boas novas são recebidas superficialmente porque têm alegria dentro de si; mas quando o sofrimento segue, o coração não quer mais saber disso (v. 5, 6).

Essas são duas maneiras pelas quais um coração pode responder ao evangelho. - Você aceitou de bom grado as boas novas? Jesus Cristo é seu Salvador e Senhor?

(Conclui amanhã) 

Leitura diária da Bíblia: Jonas 4:1 - 11; Provérbios 27: 10 - 18

Agora, pois, dá-me este monte... E Josué o abençoou e deu a Calebe, filho de Jefoné, Hebrom em herança. Josué 14: 12 - 13

Hebrom no monte

Quando Calebe explorou pela primeira vez a terra de Canaã como espia, uma cidade despertou seu interesse particular: Hebrom! Não era o vale fértil de Escol com seus enormes cachos de uvas que ele queria possuir, mas a grande e fortificada cidade de Hebrom no monte. Durante décadas de viagem pelo deserto ele carregou esta cidade em seu coração, agora finalmente - 45 anos depois - chegou o momento de tomá-la. Calebe é o primeiro israelita a pedir a Josué sua herança na terra de Canaã. Hebrom significa "comunhão". Deste lugar Jacó enviou seu filho José para seus irmãos - um tipo de Deus Pai enviando seu Filho de uma comunhão íntima para nós homens. E junto aos carvalhais de Manre perto de Hebrom, Deus uma vez visitou Abraão para conversar e comer com ele – uma figura do desejo de Deus de ter comunhão conosco crentes (Gênesis 18; 37: 14).

Em sentido figurado, Hebrom fala de uma das maiores bênçãos espirituais que já nos é permitido possuir nos lugares celestiais: comunhão com Deus! "E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo" (1 João 1: 3). Quão apropriado é que Hebrom esteja no monte onde o céu está próximo. Lá podemos compartilhar com o Pai seus pensamentos sobre o Filho e podemos conversar com o Filho sobre o Pai.

Nós, como Calebe, temos um desejo sincero de morar em “Hebrom”?

Eleva-me ao alto do monte

em comunhão somente contigo.

Nessa luz eu vejo a fonte

e seu sangue aqui me limpou. 

Alma Rompf (1908-2001)

Leitura diária da Bíblia: Jonas 3: 1 - 10; Provérbios 27: 1 - 9

Porém seu pai e sua mãe lhe disseram: Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos, nem entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos? E disse Sansão a seu pai: Tomai-me esta, porque ela agrada aos meus olhos. Juízes 14: 3

Agrada aos meus olhos!

 

O tempo dos juízes foi um período sombrio na história do povo de Israel, foi um período de rebelião contra Deus. A condição moral geral do povo de Deus é descrita pelo último versículo do livro bíblico: “Naqueles dias, não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos” (cap. 21: 25). A pessoa rejeitava qualquer autoridade divina e, em vez disso, seguia a própria vontade.

No entanto, em meio a essa escuridão moral, havia crentes individuais que eram fiéis e piedosos. Sansão veio de uma família tão piedosa. Deus o havia nomeado juiz: Sansão deveria resgatar o povo das mãos do inimigo e trazer um retorno a Deus. Infelizmente, Simson raramente cumpriu essa tarefa, em vez disso, ele se adaptou ao espírito da época. Ele entrou em um relacionamento com uma mulher gentia, embora Deus tivesse expressamente proibido os israelitas de se casarem com os habitantes gentios da terra (Êxodo 34: 16; Deuteronômio 7: 3).

Quando Sansão foi repreendido por seus pais por seu erro, ele ofereceu uma explicação assustadora: "Ela agrada aos meus olhos". Essa é a atitude de um nasireu?! Como Nasireu, Sansão usava cabelos compridos, sinal de submissão à vontade de Deus, mas ouvimos o contrário disso nas palavras de Sansão: A mesma vontade própria que prevaleceu em todo o Israel também foi encontrada no homem de Deus (Juízes 13: 7).

Eu também me deixo contagiar pelas pessoas ao meu redor que não pedem a vontade de Deus, mas vivem como bem entendem?

Leitura diária da Bíblia: Jonas 2: 1 - 10; Provérbios 26: 20 - 28

E nós temos visto e testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. 1 João 4: 14

O “nós” enfatizado no início deste versículo é o “nós apostólico”. O que é dito aqui pelo apóstolo João e seus companheiros apóstolos não pode ser simplesmente aplicado a nós hoje. Eles viram algo específico. Embora ninguém jamais tenha visto a Deus (v. 12) - eles viram a vida eterna, eles viram o Filho de Deus, eles O contemplaram (cap. 1: 1 - 3). João foi um daqueles que viram sua glória, "como a glória do Unigênito do Pai" (João 1: 14).

O apóstolo Pedro testemunhou na casa de Cornélio: “E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da Judéia como em Jerusalém…. A este ressuscitou Deus ao terceiro dia e fez que se manifestasse, não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dos mortos” (Atos 10: 39 - 41).

Assim, os apóstolos tiveram a oportunidade de ver a glória do Senhor nas circunstâncias comuns da vida, bem como nas situações mais extraordinárias. E o Espírito de Deus os capacitou a testificar disso. - Nós hoje, não vimos o Senhor. Portanto, somos gratos que os apóstolos não apenas “viram e ouviram”, mas também “testemunharam” e “pregaram”. Desta forma, podemos ter comunhão com eles com o Pai e o Filho (1 João 1: 3).

“... ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso”. 1 Pedro 1: 8

Leitura diária da Bíblia: Jonas 1: 1 - 17; Provérbios 26: 10 - 19

Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade! 2 Pedro 3: 11

Hoje, como no passado, há aqueles que zombam porque a prometida vinda do Filho do homem não acontece (v. 3.4). Diante de tais escarnecedores, os fiéis filhos de Deus prestam ainda mais atenção à Palavra de Deus. Eles esperam o Senhor, e eles confiam nas profecias do futuro do mundo, cujos "elementos, ardendo, se desfarão" (v. 10). É por isso que eles se mantêm separados do mundo e de todo o mal nele. Deus é Santo - portanto, os crentes devem ser "santos em toda a vossa maneira de viver" (1 Pedro 1: 15).

 

É perceptível que Pedro repetidamente aponta para o procedimento em suas cartas. Na primeira carta escreve que fomos resgatados da vã maneira de viver, da religiosidade que existe em cada ser humano e que se manifesta nas mais diversas formas. Então ele nos pede para conduzir nossa caminhada com honra: Nossas relações com nossos semelhantes devem, portanto, ser corretas e justas. Então Pedro instrui as esposas a conquistarem seus maridos não convertidos pela conduta pura. Finalmente, nossa boa conduta deve silenciar falsas acusações (1 Pedro 1: 18; 2: 12; 3: 2, 16).

Na segunda epístola, o apóstolo nos apresenta Ló como um aviso, pois Ló havia se comprometido com o mundo, e agora sua alma estava atormentada pela conduta licenciosa de seu entorno. Porque isso também pode acontecer conosco, Pedro nos exorta a andar em santidade 2 Pedro 2: 7; 3: 11).

Mas não é só Pedro que enfatiza a conduta. Tiago também nos exorta a mostrar de bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria, e Paulo deseja que Timóteo seja um exemplo para os crentes em sua conduta (Tiago 3: 13; 1 Timóteo 4: 12).

A conduta inclui não apenas nossos discursos, mas também nossos modos e hábitos. Que responsabilidade isso coloca em todo o nosso modo de vida!

Leitura diária da Bíblia: Obadias 12 - 21; Provérbios 26: 1 - 9

Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos … Salmo 32: 5

As transgressões desregradas na vida cristã são um problema muito mais comum do que comumente pensamos. É uma coisa triste em si quando cometemos um erro e nos tornamos culpados por palavras ou ações diante de Deus e dos homens. Mas se não resolvermos esses incidentes o mais rápido possível, seremos duplamente culpados. Então, nos comportamos como as autoridades, com um monumento em ruínas no parque da cidade: em vez de renová-lo ou derrubá-lo, um muro foi erguido para proteger os transeuntes anos atrás.

Nesse caso, é apenas um incômodo para aqueles que buscam descanso - mas se a culpa não for resolvida, é um sério dano a nós mesmos e aos outros. "Separar-se" ou "não tocar no assunto" não pode resolver nosso problema.

Na vida espiritual iremos cada vez mais para trás, o poder para servir e resistir às tentações do nosso tempo diminui. As consequências serão sentidas nas reuniões de crentes, e ninguém sabe exatamente por quê. Com Deus o mato não cresce sobre coisas velhas.

Davi encontrou forças, embora depois de um tempo, para confessar seu pecado ao Senhor. Por isso ele pode acrescentar em nosso Salmo: “tu perdoaste a maldade do meu pecado'' (v. 5).

Isso nos dá coragem para contar ao Senhor nossos erros rapidamente - mas não superficialmente! - e confessar quando pecamos. Nós mesmos obteremos o maior benefício disso.

Ou ousamos desafiar a poderosa mão de Deus? Podemos ter certeza de que Ele cruzará o caminho de Seus filhos e não os deixará perecer (1 Coríntios 11: 32).

Leitura diária da Bíblia: Obadia 1 - 11; Provérbios 25: 18 - 28

Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. João 12: 2

 A vida como cristão - Comunhão

Lázaro estava à mesa com o Senhor Jesus, que o havia restaurado à vida e à saúde e agora estava a caminho da cruz para comprar-lhe a vida eterna. Espiritualmente falando, o Senhor nos ressuscitou dos mortos e nos deu a vida eterna. Devíamos ter também o desejo de estar próximo a Ele e ouvir Suas palavras - palavras de vida eterna, palavras de graça (João 6: 68; Lucas 4: 22).

Nós também podemos ficar perto do Senhor lendo e meditando sobre Sua Palavra e orando a Ele. É um privilégio conversar com Ele, ouvi-Lo e alimentar-se de Sua Palavra. Mas muitas vezes agimos como crianças que preferem se levantar da mesa para brincar do lado de fora.

Nosso interesse na comunhão com o Senhor é um barômetro confiável de nossa condição espiritual e do amor que temos por Ele. — Poderíamos cantar: "Tu, Senhor, ouves quando oramos..." e ainda permanecer muito brevemente junto ao "Trono da Graça". Ou cantamos: "Uma coisa é necessária - ouvir-te, a tua palavra cheia de graça e salvação...", enquanto dificilmente nos detemos em ouvi-lo, embora ele queira nos mostrar "o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lucas 24: 27).

É uma grande honra servir ao Senhor. É um grande privilégio e alegria estar perto e ter comunhão com Ele. O serviço ao Senhor sem comunhão com Ele se tornaria um fardo. Marta fez isso uma vez, e o Senhor o advertiu gentilmente (Lucas 10: 38 - 42). Quem quiser servi-lo com alegria e bênção deve passar muito tempo perto dele.

Leitura diária da Bíblia: Amós 9: 1 - 15; Provérbios 25: 11 - 17

Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber. Atos 20: 35

Uma questão importante na vida cristã é dar dinheiro. Isso não é de forma alguma secundário, pelo contrário: o próprio Senhor Jesus falou sobre isso repetidamente, por exemplo em nosso verso do dia. — Em 2 Coríntios 9, o apóstolo Paulo nos lembra fortemente da bênção da doação financeira:

* "Deus ama ao que dá com alegria" (v. 7). É claro que Deus ama todos os seus filhos, mas quem dá com alegria pode estar particularmente seguro do amor e do prazer de Deus, pois o próprio Deus dá livre e generosamente.

* Dar é uma semente. “O que semeia em abundância em abundância também ceifará” (v. 6). Muitos crentes experimentaram que isso pode muito bem ser uma colheita material. De qualquer forma, é uma colheita espiritual. Talvez algo esteja faltando em nossa vida

na riqueza espiritual porque damos pouco materialmente?

* O doador experimentará Deus fornecendo “semente” para ele. Pois se uma pessoa dá voluntariamente, Deus também proverá meios para que ela continue dando (v. 10, 11). Deus apóia doadores generosos!

* O recebedor agradece e glorifica a Deus (v. 11, 12). A doação adquire uma nobreza especial porque não só ajuda os filhos de Deus, mas também aumenta a ação de graças e a glorificação de Deus. Um doador é um multiplicador do louvor a Deus!

* O recebedor desenvolve afeição pelo doador e ora fervorosamente por ele (v. 14). Não é uma maneira maravilhosa de fortalecer a afeição dos crentes uns pelos outros? Não precisamos todos de intercessão? Dar produz as duas coisas.

Onde armazenamos nossos tesouros estará nosso coração (Mateus 6: 19 - 21). Se dermos voluntariamente — à obra do Senhor e às Suas necessidades — isso voltará a afeição de nossos corações para o céu.

Leitura diária da Bíblia: Amós 8: 1 - 14; Provérbios 25: 1 - 10

Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. Romanos 12: 21

Quão bom se um cristão pode suportar ser mal compreendido, mal julgado e rejeitado por irmãos de fé sem se irar e depois pecar também. Que bom se ele revela a graça de Cristo nesta situação permanecendo calmo e ainda em comunhão com Deus e orando por seus irmãos e irmãs. Como Cristo, ele pode entregar a si mesmo e sua causa “àquele que julga justamente” (1 Pedro 2: 21 - 25).

 

Devemos sempre estar cientes de que, a menos que sejamos preservados pela graça, nós mesmos somos capazes das mesmas coisas más que aprendemos com os outros. A mesma velha natureza que produz frutos tão maus ainda está dentro de nós. Por isso, em tal situação, é bom que nos humilhemos diante de Deus. Além disso, o irmão que nos trata mal é um participante conosco da natureza divina e um membro do corpo de Cristo. Não deveríamos então sentir a transgressão de nosso irmão como nossa própria culpa e confessá-la diante de Deus? (cf. Daniel 9, especialmente v. 20).

A acusação levantada contra nós pode ser inteiramente falsa; mas talvez estejamos cientes de outro lapso. Talvez, por falta de sabedoria e graça, tenhamos feito ou dito algo que provocou uma reação negativa. Em geral, um cristão que vive com Deus desculpará seus irmãos tanto quanto a veracidade e a fidelidade permitirem. Em vez disso, ele condenará completamente suas próprias falhas e deficiências diante de Deus.

Muitos dos filhos de Deus sofreram julgamentos errôneos e maus-tratos ao longo dos anos e continuaram seu caminho com calma e paz. Eles se dedicaram à causa de Cristo e deixaram sua própria causa inteiramente por conta dEle. E Ele os abençoou grandemente e os tornou uma bênção para outros.

Leitura diária da Bíblia: Amós 7: 1 - 17; Provérbios 24: 23 - 34

E alegrou-se Jetro de todo o bem que o SENHOR tinha feito a Israel. Êxodo 18: 9

Vale a pena ler e ponderar o texto, esse relato do encontro de Moisés com seu sogro Jetro — como eles se cumprimentam, como falam e interagem um com o outro. Moisés relata as experiências de Israel com Deus até agora, sobre a libertação do Egito, mas também sobre "todo o trabalho que passaram no caminho, e como o SENHOR os livrara" (v.8). É difícil imaginar que ele pudesse ter mantido silêncio sobre as murmurações dos israelitas no deserto de Sim ou sua contenda na rocha de Horebe.

Mas o que seu sogro pensa em voz alta não é o negativo - é o positivo. Ele não zomba da repetida insatisfação dos israelitas, mas se regozija com o bem "que o Senhor fez para Israel". Não é uma percepção unilateral? Jetro não está olhando por óculos cor de rosa aqui? - Não. Ele faz o que todos nós devemos aprender: Ele se concentra no bem que está lá, como Deus o vê.

Nossas impressões e experiências muitas vezes também se misturam, são luz e sombra. O problemático muitas vezes se destaca e suprime o mais edificante; lidamos com o negativo e esquecemos o positivo. Tudo isso nos puxa para baixo e nos paralisa e enfraquece nossa força interior a longo tempo. Paulo conhecia esse fenômeno. Assim, ele aconselhou os tessalonicenses: “Examinai tudo. Retende o bem” (1 Tessalonicenses 5: 21).

Vamos reabrir nossos olhos para o que Deus ainda está fazendo hoje! Vamos nos regozijar nas bênçãos que o Senhor ainda dá quando alguém O serve com devoção! Vamos aprender a ver e reter o bem!

Leitura diária da Bíblia: Amós 6: 1 - 14; Provérbios 24: 11 - 22

Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos. Salmo 126: 6

Quando Jesus Cristo viveu na terra, Ele era o semeador divino, semeando a semente da palavra de Deus. Ele foi pregando a palavra de Deus, as boas novas da salvação. “Porquanto os ensinava com autoridade e não como os escribas” (Mateus 7: 29).

"Andando e chorando." Ele também fez isso. Embora os Evangelhos quase não falem disso, o Salmo 102: 10 diz: "Misturado com lágrimas a minha bebida". A tristeza de que seu povo o rejeitou e não quis aceitar o evangelho o acompanhava diariamente. Chorando, Ele disse uma vez sobre Jerusalém: "Ah! Se tu conhecesses … o que à tua paz pertence!" (Lucas 19: 41).

Mas a semente que o Senhor trouxe para ser semeada com choro também era Ele mesmo sob outra imagem: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto” (João 12: 24).

Quão difícil foi o caminho que Ele caminhou até a Cruz onde Ele deveria morrer. Entendemos que no Jardim do Getsêmani, na noite em que foi traído, Ele ofereceu, “com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte”. No entanto, Sua morte sacrificial foi necessária para que nossos pecados pudessem ser expiados e perdoados, para que o pecado pudesse ser abolido e toda a vontade de Deus cumprida (Hebreus 5: 7; 9: 22, 26; 10: 7).

Quão gloriosa será a colheita então, quando Ele levar para casa todos os remidos como molhos! O regozijo, então, é parte do gozo colocado diante Dele, pelo qual Ele suportou a cruz.

Do terror de tua alma na cruz

que sofreste em densas trevas

e lutaste com grande ardor,

precioso fruto desfrutarás.

Leitura diária da Bíblia: Amós 5: 14 - 27; Provérbios 24: 1 - 10

E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. Marcos 2: 5

Paralítico, coração doente

 

Quando o Senhor Jesus está pregando e curando os enfermos em uma casa em Cafarnaum, um paralítico também é trazido a Ele por seus quatro amigos. Como a multidão impossibilitou a passagem dos homens, eles subiram no telhado da casa e desceram o paralítico em uma maca por uma abertura no telhado. Lá ele jaz bem na frente de Jesus - e imediatamente o amoroso Salvador se torna ativo.

Primeiro, Ele vê fé no coração dos amigos. Esses homens sabem que somente Jesus Cristo pode ajudar seu amigo paralítico, e o Senhor recompensa essa confiança. Ele diz ao paralítico: "Filho, perdoados estão os teus pecados". Notável! Jesus não vê a severa deficiência do homem?! É por isso que os amigos o trouxeram ao Senhor! Eles estão talvez até desapontados agora?

É claro que Jesus conhece as pernas paralizadas desse homem, mas o olhar do Senhor é mais profundo: Ele vê que o homem tem um problema muito maior do que suas pernas doentes, ou seja, um coração doente, um coração cheio de pecados. Em Sua misericórdia, Ele perdoa os pecados deste homem e lhe dá um coração puro. Evidentemente havia fé genuína no próprio doente.

Só então o Senhor cuida da deficiência física do homem e cura sua paralisia - um sinal para os fariseus céticos que duvidam que Ele tenha autoridade divina para perdoar pecados.

Através desta dupla cura, o Senhor Jesus provou que Ele é o Messias de quem é dito no Salmo 103: 3: "É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades."

Lembremo-nos de que um coração puro é mais importante para Deus do que um corpo saudável!

Leitura Diária da Bíblia: Amós 5: 1 - 13; Provérbios 23: 26 - 35

Então, disse eu: Senhor, que farei? E o Senhor disse-me: Levanta-te e vai a Damasco … Atos 22: 10

Duas perguntas: 2ª Senhor, que farei?

 

Oprimido pela glória do Senhor que lhe apareceu fora de Damasco, Saulo fez uma segunda pergunta: "Senhor, que farei?" Essa pergunta também moldou toda a obra posterior do apóstolo Paulo: "Porque para mim o viver é Cristo", ele diz em Filipenses 1: 21. O Senhor podia reinar em seu coração e influenciar o que ele fazia.

A resposta não tardou a chegar. O Senhor Jesus disse: “Levanta-te e vai ...” Saulo entendeu imediatamente e partiu.

A pergunta consciente: "Senhor, que farei?" pode mudar a vida diária do crente. Pedir assim significa que estamos deixando o Senhor trabalhar diretamente em nossas vidas. Nem sempre se trata de grandes missões como as de Paulo, mas dos muitos pequenos passos que os cristãos dão com Ele - no trabalho, na escola, em casa, sim em todas as áreas da vida.

Se você é filho de Deus e apresenta estas palavras ao Senhor na quietude da manhã, Ele lhe responderá. Talvez você possa encontrar a resposta dele em sua Bíblia. Talvez Ele dirija suas circunstâncias de uma maneira que deixe Sua vontade clara para você. Ou Ele coloca as tarefas a serem feitas em seu caminho de forma que você possa vê-las claramente.

As duas perguntas "Quem és, Senhor?" e "Senhor, que farei?" também deve caracterizar os discípulos de Jesus hoje. Ele gostaria de respondê-las. Quão rica nossa vida se torna à medida que O conhecemos melhor e nos entregamos inteiramente à Sua orientação graciosa!

Leitura diária da Bíblia: Amós 4: 1 - 13; Provérbios 23: 13 - 25