Devemos sempre estar cientes de que, a menos que sejamos preservados pela graça, nós mesmos somos capazes das mesmas coisas más que aprendemos com os outros. A mesma velha natureza que produz frutos tão maus ainda está dentro de nós. Por isso, em tal situação, é bom que nos humilhemos diante de Deus. Além disso, o irmão que nos trata mal é um participante conosco da natureza divina e um membro do corpo de Cristo. Não deveríamos então sentir a transgressão de nosso irmão como nossa própria culpa e confessá-la diante de Deus? (cf. Daniel 9, especialmente v. 20).
A acusação levantada contra nós pode ser inteiramente falsa; mas talvez estejamos cientes de outro lapso. Talvez, por falta de sabedoria e graça, tenhamos feito ou dito algo que provocou uma reação negativa. Em geral, um cristão que vive com Deus desculpará seus irmãos tanto quanto a veracidade e a fidelidade permitirem. Em vez disso, ele condenará completamente suas próprias falhas e deficiências diante de Deus.
Muitos dos filhos de Deus sofreram julgamentos errôneos e maus-tratos ao longo dos anos e continuaram seu caminho com calma e paz. Eles se dedicaram à causa de Cristo e deixaram sua própria causa inteiramente por conta dEle. E Ele os abençoou grandemente e os tornou uma bênção para outros.
Leitura diária da Bíblia: Amós 7: 1 - 17; Provérbios 24: 23 - 34
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