Dois consoladores
Na noite antes de sua morte, o Senhor Jesus amorosamente prepara seus discípulos para sua partida. Como a maior fonte de ajuda para o tempo de sua ausência, ele lhes anuncia o Espírito Santo. Ele viria e nunca os deixaria, mas ficaria com eles para sempre.
Jesus também descreve o Espírito da Verdade como Consolador. Esta palavra também pode ser traduzida como "intercessor", "guardião" ou "assistente", e ilustra as atividades variadas e abençoadas que o Espírito Santo realiza para nós crentes em provação.
Quando o Senhor Jesus fala de outro, ou seja, outro Consolador, Ele lembra aos discípulos que Ele mesmo exerceu essa função para eles até agora. Durante os três anos juntos, Ele sempre cuidou muito dos Seus: quando os discípulos foram questionados pelos fariseus, Ele respondeu como advogado em favor deles; em emergências críticas como a tempestade no mar, Ele era seu socorro; e agora, em face de Sua partida iminente, Ele vem de encontro a seus corações tristes como Consolador. Quando ele perguntou se para eles tinham faltado alguma coisa no passado, eles imediatamente responderam: "Nada" (Lucas 22: 35).
Depois que Jesus partisse, o Espírito Santo tomaria aquele lugar e cuidaria de todas as suas preocupações. Mas, ao mesmo tempo, Cristo não deixaria de ser seu advogado, Ele atuaria por eles a partir do céu com o Pai (1 João 2: 1).
O mesmo se aplica a nós. Que maravilha termos duas pessoas divinas como Consoladores: o Espírito Santo na terra e Cristo no céu!
Leitura diária da Bíblia: Gênesis 40: 1 - 23; Salmo 25: 1 - 10
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