A presença do Senhor não intimida Abraão. Tal medo é o resultado do pecado. Quando vemos a glória de Deus em Jesus, a proximidade de Deus é bem-vinda e valiosa para nós, e nela encontramos força, confiança e esperança em abundância. Conhecer a Deus é de fato a vida eterna. Sua presença nos deixa perfeitamente felizes.
Nesta comunhão íntima, Deus nos anuncia seus pensamentos. Assim é com Abraão: Deus o considera um amigo. Ele até fala com ele sobre o que Ele quer fazer com o mundo (Gênesis 18: 17, 20, 21). Com um amigo, não falamos apenas sobre coisas triviais, mas sobre o que é particularmente importante para nós. A intercessão de Abraão pelos justos é fruto desta revelação e comunhão divinas. Abraão é separado do mundo na montanha e experimenta a proximidade de Deus. Há essa conversa familiar sobre o julgamento que Deus trará ao mundo, sobre Sodoma e Gomorra na planície abaixo.
Da mesma forma, a igreja é separada do mundo e separada para Deus em um sentido ainda mais positivo e mais completo. Deus ama sua congregação, sua igreja, e confia a ela seus pensamentos. Ele não apenas diz a ela o que fará por ela, mas também o que espera o mundo. O Filho do Homem julgará os vivos e os mortos, isso Ele o anuncia em sua palavra! (cf. 2 Timóteo 4: 1). J. N. Darby
Leitura diária da Bíblia: Gênesis 37: 1 - 17; Salmo 22: 9 - 21
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